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sentiras

Será que queria dizer sentirás?

A forma sentirasé [segunda pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de sentirsentir].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
sentirsentir
( sen·tir

sen·tir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Perceber por um dos sentidos; ter como sensação.

2. Perceber o que se passa em si; ter como sentimento. = EXPERIMENTAR

3. Ser sensível a; ser impressionado por.

4. Estar convencido ou persuadido de. = ACHAR, CONSIDERAR, JULGAR, PENSAR

5. Ter determinada opinião ou maneira de pensar sobre (algo ou alguém). = ACHAR, CONSIDERAR, JULGAR, REPUTAR

6. Conhecer, notar, reconhecer.

7. Supor com certos fundamentos. = CONJECTURAR, PREVER

8. Aperceber-se de, dar ou notícia de. = PERCEBER

9. Ter a consciência de. = PERCEBER

10. Compreender, certificar-se de.

11. Adivinhar, pressagiar, pressentir.

12. Conhecer por certos indícios. = PRESSENTIR

13. Ouvir indistintamente. = ENTREOUVIR

14. Experimentar mudança ou alteração física ou moral por causa de. = RESSENTIR

15. Sofrer as consequências de.

16. Ressentir-se, melindrar-se ou ofender-se com (algo).

17. [Belas-artes] [Belas-Artes] Ter o sentimento estético.

18. [Belas-artes] [Belas-Artes] Saber traduzir por meio da arte.


verbo transitivo e intransitivo

19. Sentir tristeza ou constrangimento em relação a; afligir-se por (ex.: sentimos muito a sua perda; sinto muito, mas não podemos fazer nada). = LAMENTAR


verbo intransitivo

20. Ter a faculdade de sentir.

21. Ter sensibilidade; ter alma sensível.

22. Sofrer.


verbo pronominal

23. Experimentar um sentimento ou uma sensação.

24. Ter a consciência de algum fenómeno ou do que se passa no interior de si mesmo. = RECONHECER-SE

25. Apreciar o seu estado físico ou moral. = CRER-SE, IMAGINAR-SE, JULGAR-SE, REPUTAR-SE

26. Tomar algo como ofensa. = MELINDRAR-SE, OFENDER-SE, RESSENTIR-SE


nome masculino

27. Sentimento, sensibilidade.

28. Maneira de pensar ou de ver. = ENTENDER, OPINIÃO, PARECER

Origem etimológica: latim sentio, -ire, perceber pelos sentidos, perceber, pensar.
sentiras

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Na frase ceámos à lareira que a noite estava fria, qual é a função desempenhada pela palavra que?
Na frase em análise, a palavra que desempenha a função de conjunção subordinativa causal, pois liga duas orações, exprimindo que a causa da oração principal ou subordinante (ceámos à lareira) decorre do que está explicado na subordinada (que a noite estava fria). Nesta frase, a conjunção que é substituível por outras conjunções causais, como porque ou pois (ceámos à lareira, porque a noite estava fria; ceámos à lareira, pois a noite estava fria), ou por outras locuções conjuncionais, como as locuções uma vez que ou visto que (ceámos à lareira, uma vez que a noite estava fria; ceámos à lareira, visto que a noite estava fria).



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origemos substantivos ponta e sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.