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sensível

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sensívelsensível
( sen·sí·vel

sen·sí·vel

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Dotado de sensibilidade.INSENSÍVEL

2. Que recebe facilmente as impressões ou sensações externas (ex.: pele sensível ao sol).INSENSÍVEL

3. Que é do domínio dos sentidos (ex.: mundo sensível).

4. Que se nota ou percebe facilmente (ex.: movimento sensível; mudança sensível). = PERCEPTÍVEL, SENTIDOIMPERCEPTÍVEL, INSENSÍVEL

5. [Figurado] [Figurado] Que experimenta facilmente emoções ou impressões morais. = EMOTIVO, SUSCEPTÍVELFRIO, IMPASSÍVEL, INCOMPASSIVO, INDOLENTE, INSENSÍVEL

6. Que pode ofender ou provocar embaraço (ex.: assunto sensível). = DELICADO, MELINDROSO

7. Que mostra compaixão ou que partilha a dor alheia. = COMPADECIDO, COMPASSIVO, CONDOÍDO, CONDOLENTE, SOLIDÁRIODESPIEDADO, FRIO, IMPIEDOSO, IMPASSÍVEL, INCOMPASSIVO, INDOLENTE, INSENSÍVEL

8. Que produz dor. = DOLOROSOINDOLOR

9. Que acusa diferenças ou variações muito pequenas ou ao mínimo contacto (ex.: alarme sensível; balança sensível; instrumento sensível).

10. Que se danifica facilmente (ex.: material sensível; pele sensível). = DELICADO, FRÁGILROBUSTO

11. [Botânica] [Botânica] Diz-se da planta cujas folhas ou flores dão indícios de sensibilidade.


adjectivo de dois géneros e nome masculinoadjetivo de dois géneros e nome masculino

12. [Filosofia] [Filosofia] Que ou o que só pode ser compreendido pelos sentidos e não pela inteligência, pela razão (ex.: intuição sensível ou empírica; o Sol pertence ao domínio do sensível).INTELIGÍVEL

vistoPlural: sensíveis.
etimologiaOrigem etimológica:latim sensibilis, -e.
iconPlural: sensíveis.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Quanto a comparações de inigualdade, ou seja, de superioridade ou de inferioridade, existirá uma regra absoluta para decifrar se se usa que ou do que ou ambas estarão correctas em qualquer expressão dessa estrutura? Para um falante em que o Português não é a primeira língua, seria bastante útil. Incluo as seguintes expressões para vossa análise: 1) O castelo é mais antigo que a igreja. 2) Hoje as laranjas estão menos baratas que as maçãs. 3) Nós compramos mais livros que vendemos. 4) O Paulo é mais grande do que gordo. 5a) O João tem mais de um carro. b) O João tem mais dum carro. c) O João tem mais do que um carro. d) O João tem mais que um carro.
As frases de 1) a 5) apresentam diferentes construções de comparativos relativos de superioridade e de inferioridade.

Em português, é possível formar os graus comparativos de superioridade e de inferioridade dos adjectivos usando os advérbios mais e menos seguidos da locução do que (ex.: o castelo é mais antigo do que a igreja; a igreja é menos antiga do que o castelo), podendo haver omissão da contracção da preposição de com o pronome demonstrativo invariável o (ex.: o castelo é mais antigo que a igreja; a igreja é menos antiga que o castelo). Esta construção aplica-se às frases apontadas em 1), 2) e 4).

Na frase 3) está presente um comparativo de superioridade relativo a um substantivo (ex.: nós compramos mais livros [do] que vendemos), sendo nesse caso a palavra mais um determinante indefinido.

A frase de 4) é um exemplo de uso correcto da construção mais grande, que, como afirmam Celso Cunha e Lindley Cintra na Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 14.ª ed., 1998, p. 262), só se considera correcta quando é usada para confrontar duas qualidades do mesmo elemento.

Relativamente às frases em 5), trata-se de uma comparação (de superioridade) de quantidade relativamente a um numeral (um). Neste tipo de comparação é possível uma construção análoga àquela usada para exprimir o grau comparativo do adjectivo, isto é, a estrutura mais (do) que seguida do numeral e de um substantivo, como nas frases 5c) e 5d). Alternativamente, é possível ainda utilizar as construções presentes em 5a) e 5b), que correspondem à locução comparativa mais de seguida de numeral e que diferem apenas na contracção (de + um = dum).

Para além destas quatro construções comparativas, é ainda possível estabelecer comparativos antes de verbos (ex.: consegue ver mais ao longe [do] que ao perto), de advérbios (ex.: põe esse quadro mais acima [do] que este) ou de preposições (ex.: o gato passa mais por aqui [do] que por ali).




Como se escreve: quere-la ou querêla?
As grafias quere-la, querê-la e querela são formas parónimas, isto é, formas diferentes com grafia e som semelhantes.

As formas quere-la e querê-la correspondem a formas verbais do verbo querer seguidas do clítico a, na forma -la (o pronome clítico -a assume a forma -la quando a forma verbal que o precede termina em -r, -s ou -z); quere-la pode transcrever-se foneticamente ['k3rilá] e corresponde à segunda pessoa do presente do indicativo (ex.: tu queres a sopa? = quere-la?), enquanto querê-la pode transcrever-se foneticamente [ki'relá] e corresponde ao infinitivo (ex.: para alcançares alguma coisa, tens de querê-la muito).

A grafia querela pode transcrever-se foneticamente [ki'r3lá] e corresponde a um substantivo feminino, cujo significado poderá consultar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.