PT
BR
Pesquisar
Definições



porquita

A forma porquitapode ser [derivação feminino singular de porcaporca] ou [derivação feminino singular de porcoporco].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
porcaporca
( por·ca

por·ca

)
Imagem

TecnologiaTecnologia

Peça de ferro movediça que sujeita o parafuso.


nome feminino

1. Fêmea do porco.

2. [Tecnologia] [Tecnologia] Peça de ferro movediça que sujeita o parafuso.Imagem

3. Antigo jogo, praticado geralmente por rapazes.

4. Pau do lagar que atravessa os malhais.


aí é que a porca torce o rabo

Expressão usada para identificar a parte mais importante ou mais difícil de algo.

porcoporco
|pô| |pô|
( por·co

por·co

)
Imagem

ZoologiaZoologia

Mamífero (Sus scrofa) da família dos suídeos.


nome masculino

1. [Zoologia] [Zoologia] Mamífero (Sus scrofa) da família dos suídeos.Imagem = CERDO, SUÍNO

2. Carne desse animal, usada na alimentação.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

3. [Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Que ou quem tem pouca higiene ou apresenta sujidade. = BADALHOCO, JAVARDO

4. [Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Que ou quem faz as coisas atabalhoadamente. = TRAPALHÃO

5. [Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Que ou quem é indecente, obsceno ou grosseiro. = BADALHOCO, JAVARDO

6. [Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte] Relativo à Sociedade Esportiva Palmeiras ou o que é seu jogador ou adepto. = PALMEIRENSE, PERIQUITO


ir com os porcos

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Morrer (ex.: o gajo já foi com os porcos há muito tempo). = IR DESTA PARA MELHOR

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Ser eliminado (ex.: se a equipa empatar, vai com os porcos). = PERDER

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Não ser bem-sucedido ou não se concretizar (ex.: a alternativa foi com os porcos).

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Desaparecer (ex.: as telhas foram com os porcos).

vistoFeminino: porca |pó|. Plural: porcos |pó|.
etimologiaOrigem etimológica:latim porcus, -i.
iconFeminino: porca |pó|. Plural: porcos |pó|.
Confrontar: parco, pouco.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:aduada, alfeire, manada, persigal, piara, porcada, porcalhada, vara, vezeira.


Dúvidas linguísticas



Os nomes próprios têm plural: ex. A Maria, as Marias?
Os nomes próprios de pessoa, ou antropónimos, também podem ser flexionados no plural, designando várias pessoas com o mesmo prenome (No ginásio há duas Marias e quatro Antónios) ou aspectos diferentes de uma mesma pessoa/personalidade (Não sei qual dos Joões prefiro: o João aventureiro que começou a empresa do zero, e que vestia calças de ganga, ou o João empresário de sucesso, que só veste roupa de marca).
Os nomes próprios usados como sobrenome podem igualmente ser flexionados no plural. Neste caso, convergem duas práticas: a mais antiga, atestada no romance Os Maias de Eça de Queirós, pluraliza artigo e nome próprio (A casa dos Silvas foi vendida) e a mais actual pluraliza apenas o artigo (Convidei os Silva para jantar).




Com relação à conjugação do verbo adequar e às explicações que vocês forneceram para uma consulta enviada, quero registrar que estranha-me o fato de vocês terminarem a explicação dizendo "..., como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade."
Seguramente, se formos considerar tudo o que hoje é uma hipótese, já como realidade ouviremos inúmeros "a nível de Brasil", "houveram muitos problemas", "menas pessoas", "há dez anos atrás", "fazem muitos anos que não a vejo", etc.
Entendo que, a partir daí, as regras gramaticais não farão mais nenhum sentido na nossa língua portuguesa.
Sem contar que na conjugação desse mesmo verbo, no Pretérito Perfeito do Indicativo, vocês acentuaram a primeira pessoa do plural, regra de acentuação que desconheço e que, se vocês observarem, também não consta do Houaiss.
Permita-me uma segunda observação: a resposta para essa pesquisa vocês consultaram Rebelo Gonçalves, no Vocabulário da Língua Portuguesa, datado de 1966. A última reforma ortográfica data, se não me engano, de 1973, portanto muito tempo depois.
A defectividade de determinados verbos sempre foi objecto de discussão entre linguistas e gramáticos, uma vez que, apesar de alguns serem considerados defectivos em determinadas acepções, o uso das restantes formas que não fazem parte do paradigma defectivo é sempre possível em determinados contextos. Os outros casos que refere como sendo também possíveis de utilização normativa futura são consensuais entre os gramáticos quanto à sua incorrecção, não gerando qualquer discórdia a nível semântico, lexical ou sintáctico. A justificação apresentada na resposta quer apenas indicar que, enquanto até há pouco tempo os dicionários de língua e de conjugação registavam alguns verbos como defectivos, existem obras que actualmente conjugam os mesmos verbos em todas as pessoas, fazendo a indicação da sua defectividade nas gramáticas tradicionais.

O Vocabulário de Rebelo Gonçalves, apesar de editado em 1966, continua a ser a referência para a elaboração de obras lexicográficas e para o esclarecimento de muitas dúvidas. Enquanto não sair do prelo a nova edição revista do Vocabulário de Rebelo Gonçalves ou um novo elaborado pela Academia das Ciências de Lisboa que venha a ser reconhecidamente a referência lexicográfica para o Português europeu, aquele continuará a ser a base por excelência para a elaboração de dicionários e para a resolução de dúvidas lexicais (para a norma europeia do Português).

Ao contrário do que refere, a última reforma ortográfica não data de 1973, uma vez que a lei promulgada nesse ano em Portugal é apenas uma revisão e simplificação de determinados pontos do acordo ortográfico de 1945, que o Brasil não ratificou.

Quanto à flexão acentuada graficamente do verbo adequar no pretérito perfeito do indicativo (adequámos), o paradigma dos verbos regulares da 1.ª conjugação prevê, em Portugal e não no Brasil, que se acentue as formas da primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a aberto) para se distinguir das formas do presente do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a fechado): comprámos/compramos, lavámos/lavamos, registámos/registamos, etc. Portanto, a conjugação apresentada no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa está de acordo com o estabelecido no acordo ortográfico em vigor em Portugal.