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sociedade

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sociedadesociedade
( so·ci·e·da·de

so·ci·e·da·de

)


nome feminino

1. Reunião de pessoas unidas pela origem ou por leis.

2. Estado social.

3. Grupo, bando (falando dos animais).

4. União de pessoas ligadas por ideias ou por algum interesse comum. = AGREMIAÇÃO, ASSOCIAÇÃO

5. Reunião de pessoas que se juntam para conversar ou conviver; reunião.

6. Conjunto de pessoas de uma mesma esfera.

7. Trato; convivência.

8. Casa onde se reúnem as pessoas unidas por um interesse ou ideias comuns.

9. Associação.

10. Solidariedade de interesses.

11. Parceria.


alta sociedade

Conjunto das pessoas de condição social elevada ou que leva uma vida de luxo. = ALTA-RODA

sociedade anónima

[Comércio] [Comércio]  Empresa que tem o capital dividido em acções.

sociedade civil

Conjunto formado por cidadãos e organizações privadas e públicas que, não estando ligadas ao Estado, têm capacidade de intervenção pública e social.

sociedade de informação

Organização social na qual a tecnologia aliada à divulgação de informação assume um papel crucial.

sociedade de temperança

Associação que tem por fim combater o uso das bebidas alcoólicas.

etimologiaOrigem etimológica:latim societas, -atis.

sociedadesociedade

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Dúvidas linguísticas



As palavras sobre as quais que tenho dúvidas são rentabilidade e rendibilidade. Eu penso que rentabilidade não existe, pois esta palavra refere-se a rendimento e não a rentimento. Ou seja, não se deveria dizer rentabilidade, mas sim rendibilidade. Sei que no vosso site, também tem a designação para a palavra rentabilidade e associam-na a rendibilidade, no entanto gostava de vos perguntar se realmente esta palavra existe, e, se existe, se sempre existiu, ou se só existe desde o novo acordo da língua portuguesa.
As palavras a que se refere estão atestadas em diversos dicionários de língua portuguesa, ainda que os puristas pelejem pela exclusão de rentabilidade em favor de rendibilidade. No entanto, parece ser indiscutível a primazia das formas rentável / rentabilidade (aquelas que alguns consideram galicismos) sobre rendível / rendibilidade (as consideradas correctas), como se pode comprovar, por exemplo, em buscas feitas em páginas da Internet escritas em Português. Certa para uns, errada para outros, a palavra rentabilidade aparece registada já em dicionários do final do século passado (cf. Antônio Geraldo da Cunha, Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, Rio de Janeiro, 1982 [1.ª e 2.ª impressões] - Id., 2.ª ed., 1986).



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.