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mosquitas

A forma mosquitasé [derivação feminino plural de moscamosca].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
moscamosca
|ô| |ô|
( mos·ca

mos·ca

)
Imagem

EntomologiaEntomologia

Designação comum a diversos insectos dípteros, de diversas famílias.


nome feminino

1. [Entomologia] [Entomologia] Designação comum a diversos insectos dípteros, de diversas famílias.Imagem

2. [Figurado] [Figurado] Pessoa importuna ou enfadonha.

3. Sinal preto postiço no rosto.

4. Pinta, sinal.

5. Ponto negro no centro de um alvo. = MUCHE

6. Porção de pêlos isolados abaixo do centro do lábio inferior do homem.

7. [Costura] [Costura] Conjunto de pontos fortes com que se remata uma costura.

8. [Viticultura] [Viticultura] Vara (de videira) torcida para se atar ao pé da cepa.

9. [Popular] [Popular] Dinheiro.

10. [Brasil] [Brasil] Pateta, moleirão.


nome de dois géneros

11. Espião da polícia. = BUFO


andar às moscas

Levar vida ociosa.

às moscas

Vazio ou com pouca frequência (ex.: a loja está às moscas; o recinto ficou às moscas).

cavalo mosca

Cavalo de pequena estatura.

comer mosca

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Não perceber. = MOSCAR

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ser enganado. = MOSCAR

ficar mosca

Ficar furioso, danar-se.

moscas volantes

[Medicina] [Medicina]  Perturbação visual em que se observam imagens de pontos, de pequenas manchas ou de filamentos. = MIIODOPSIA, MIODESOPSIA

na mosca

No objectivo certo ou no alvo pretendido (ex.: acertar na mosca).

ouvir (voar) uma mosca

Fazer um silêncio profundo.

papar mosca

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] O mesmo que comer mosca.

papar moscas

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Estar boquiaberto, sem fazer nada.

etimologiaOrigem etimológica: latim musca, -ae.
iconeConfrontar: mossa.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:enxame, moscaria, mosquedo, mosqueiro, nuvem.
mosquitasmosquitas


Dúvidas linguísticas



Monitorar ou monitorizar?
Os verbos monitorar e monitorizar são formações correctas a partir do substantivo monitor, a que se junta o sufixo verbal -ar ou -izar, e têm o mesmo significado, pelo que são sinónimos. A opção por um ou por outro cabe ao utilizador; no entanto, os dicionários que seguem a norma europeia da língua portuguesa parecem preferir a forma monitorizar, pois é esta a única forma que aparece registada no Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004) ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Âncora Editora, 2001) e a edição portuguesa do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) remete monitorar para monitorizar. Os dicionários que seguem a norma brasileira da língua portuguesa remetem geralmente monitorizar para monitorar, como é o caso da edição brasileira do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Objetiva, 2001) ou do Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Positivo, 2004).



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.