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afiado

A forma afiadopode ser [masculino singular particípio passado de afiarafiar] ou [adjectivoadjetivo].

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afiadoafiado
( a·fi·a·do

a·fi·a·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que tem fio ou gume fino ou bem amolado. = CORTANTE

2. Que termina em ponta aguda. = PONTIAGUDO

3. Que tem sentido apurado de raciocínio ou de compreensão (ex.: crítica afiada). = AGUDO, INCISIVO, PENETRANTE, PERSPICAZ, SAGAZ, SUBTIL, VIVO

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: AGUÇADO
sinonimo ou antonimoAntónimoAntônimo geral: BOTO, EMBOTADO, ROMBO, ROMBUDO

etimologiaOrigem etimológica:particípio de afiar.
Confrontar: afeado.
afiarafiar
( a·fi·ar

a·fi·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar fio a.

2. Aguçar.

3. [Figurado] [Figurado] Apurar (os dentes); afiar os dentes.

4. Preparar-se para comer bem.

Confrontar: afear.

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Traduzir "afiado" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.