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-cola

A forma -colapode ser[elemento de composição], [nome de dois géneros], [nome feminino] ou [nome masculino].

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cola1cola1
|ó| |ó|
( co·la

co·la

)


nome feminino

1. Substância com que se faz aderir a madeira, o papel ou outros materiais. = GOMA

2. Espécie de castanha medicinal.

3. [Gíria] [Gíria] Fechadura.


nome de dois géneros

4. [Informal] [Informal] Pessoa impertinente ou maçadora. = LAPA

etimologiaOrigem etimológica: grego kólla, -ês, goma, cola.
cola2cola2
|ó| |ó|
( co·la

co·la

)


nome feminino

1. Apêndice posterior do corpo de alguns animais. = CAUDA

2. Rasto; trilha; seguimento; retaguarda.

3. [Brasil] [Brasil] Anotação usada fraudulentamente como auxílio num exame. (Equivalente no português de Portugal: cábula.)

etimologiaOrigem etimológica: latim coda, -ae, cauda, rabo.
iconeConfrontar: coça, soca.
cola3cola3
|ó| |ó|
( co·la

co·la

)


nome feminino

1. [Botânica] [Botânica] Designação comum a várias plantas do género Cola, da família das esterculiáceas. = COLEIRA

2. [Botânica] [Botânica] Fruto da coleira, cujas sementes são ricas em alcalóides estimulantes, como a cafeína. = NOZ-DE-COLA

3. Bebida refrigerante, doce, gaseificada e de cor acastanhada, preparada com uma substância extraída desse fruto ou com aromas sintéticos (ex.: pediu uma cola com limão).

etimologiaOrigem etimológica: latim científico Cola, do quicongo nkola.
iconeConfrontar: coça, soca.
cola4cola4
|ó| |ó|
( co·la

co·la

)


nome feminino

1. [Brasil] [Brasil] Nome que os malês davam à circuncisão.


nome masculino

2. Vento forte que sopra nas costas das Filipinas.

etimologiaOrigem etimológica: origem duvidosa.
iconeConfrontar: coça, soca.
-cola-cola


elemento de composição

1. Elemento átono que exprime a noção de cultura (ex.: ostrícola; vinícola).

2. Elemento átono que exprime a noção de habitante (ex.: paludícola; urbícola).

etimologiaOrigem etimológica: latim colo, -ere, cultivar, cuidar, honrar, respeitar, habitar, morar.
-cola-cola

Auxiliares de tradução

Traduzir "-cola" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Quero saber quando empregar viagem com "G" e viajem com "J" e suas respectivas explicações...
A grafia com g (viagem) corresponde ao substantivo feminino (ex: dormiu durante toda a viagem; reservamos os bilhetes de avião numa agência de viagens), que pode ser sinónimo de passeio, percurso. A grafia com j (viajem) corresponde à terceira pessoa do plural do presente do conjuntivo (ou subjuntivo, no Brasil) do verbo viajar (ex.: espero que eles viajem em segurança), também usada para formar a terceira pessoa do plural do imperativo (ex.: não viajem para essa zona do país).



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.