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composição

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composiçãocomposição
( com·po·si·ção

com·po·si·ção

)


nome feminino

1. Todo proveniente da reunião de partes.

2. Conjunto dos elementos ou substâncias que formam um composto ou um todo (ex.: composição de um medicamento).

3. Modo de reunir partes para formar um todo. = COMBINAÇÃO, DISPOSIÇÃO, ORGANIZAÇÃO

4. Acto ou efeito de compor ou de se compor.

5. Produção intelectual, literária, artística ou científica.

6. Exercício escolar em que se deve escrever sobre um assunto proposto. = REDACÇÃO

7. [Direito] [Direito] Acordo entre pessoas ou entidades desavindas. = CONCILIAÇÃO

8. [Termo ferroviário] [Termo ferroviário] Conjunto dos vagões ou carros que formam um comboio.

9. [Física, Química] [Física, Química] Agrupamento de moléculas ou de substâncias. = COMPOSTO, PREPARADO

10. [Física, Química] [Física, Química] Modo por que elas se agrupam.

11. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Processo de formação de palavras em que ocorre a junção de elementos autónomos, normalmente palavras, mas também radicais gregos e latinos.

12. [Mecânica] [Mecânica] Resultado das forças e movimentos.

13. [Música] [Música] Arte ou técnica de escrever música (ex.: estudou composição no conservatório).

14. [Música] [Música] Trecho ou peça musical.

15. [Artes gráficas] [Artes gráficas] Montagem ou arranjo de material tipográfico para impressão.

16. [Tipografia] [Tipografia] Trabalho feito pelo tipógrafo.

17. [Tipografia] [Tipografia] Original composto.

etimologiaOrigem etimológica:latim compositio, -onis.

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Dúvidas linguísticas



Na frase "Isto não lhe arrefece o ânimo", qual é o sujeito?
A frase que refere é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 126), como exemplo de uma frase em que um pronome demonstrativo (isto) tem função de sujeito. Há vários critérios para identificar o sujeito numa frase, nomeadamente critérios de concordância em número entre o sujeito e o verbo (o pronome isto implica, por exemplo, que o verbo esteja no singular).



Gostaria de saber qual é a forma correta para a palavra: periimplantar, peri-implantar ou perimplantar?
Para a grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990, das obras de referência consultadas, apenas o Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Atlântida - Livraria Editora, 1947), inclui o prefixo peri- entre os que “não serão, em caso algum, seguidos de hífen” (p. 252), dando como outros exemplos os elementos de formação ambi-, anfi-, apo-, bi-, cis-, des-, endo-, epi-, exo-, hemi-, hipo-, intro-, intus-, meta-, para-, re-, retro- e tele-; a formação de palavras com estes elementos compositivos obriga à supressão do h ou duplicação do r e do s, caso os vocábulos a que se apõem se iniciem por essas letras (ex.: periepatite, birrefringente, parassífilis).

No entanto, mesmo que não houvesse menção específica a este prefixo em obras de referência, seria sempre possível fazer uma analogia com outras palavras iniciadas pelo prefixo peri- e registadas em dicionários ou vocabulários de língua portuguesa (ex.: perianal, perioftalmia, perirrenal, perissístole, periurbano), o que indicaria que a forma correcta é periimplantar, uma vez que nenhuma dessas palavras é hifenizada, nem sequer quando o prefixo é aposto a um elemento começado por vogal (perianal), por s (perissístole) ou por r (perirrenal).

Relativamente ao uso dos prefixos, o Acordo Ortográfico de 1990 prevê regras mais gerais e contextuais do que os textos legais anteriores. Segundo a base XVI, 1º, alínea b), deve ser usado o hífen «nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento: anti-ibérico, contra-almirante, infra-axilar, supra-auricular; arqui-irmandade, auto-observação, eletro-ótica, micro-onda, semi-interno.» Assim sendo, aplica-se esta regra também ao elemento prefixal peri-, pelo que, segundo este texto legal, a palavra periimplantar deverá passar a ser grafada peri-implantar.

A forma perimplantar, apesar de mais rara (segundo pesquisas em corpora e em motores de busca da internet), também não pode ser considerada incorrecta, pois trata-se da elisão da vogal final do prefixo diante da vogal do elemento seguinte. A este respeito, Rebelo Gonçalves, no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida, 1947, pp. 252-253), refere que se deve prever também "o caso de um prefixo não aparecer em forma plena, por terminar em vogal e esta se elidir ante uma vogal do elemento imediato: endartrite, etc".