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tocáveis

A forma tocáveispode ser [masculino e feminino plural de tocáveltocável] ou [segunda pessoa plural do pretérito imperfeito do indicativo de tocartocar].

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tocartocar
( to·car

to·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Pôr a mão ou o dedo em. = APALPAR

2. Roçar por.

3. Pôr-se em contacto.

4. Atingir.

5. Fazer soar; saber tirar harmonias de um instrumento ou repicar (sinos). = TANGER

6. Executar determinada peça.

7. Chegar a.

8. Fazer andar depressa. = APRESSAR

9. Comover.

10. Falar de, tratar de mencionar.

11. Chamar.

12. Bater, fustigar, açoitar, castigar.

13. Instigar, excitar, obrigar.

14. Aproximar-se de.

15. Confinar com.

16. Dar toques ou pinceladas em.

17. Garantir o funcionamento ou o rendimento de (ex.: ela toca o negócio sozinha). = CARREGAR


verbo intransitivo

18. Caber por sorte.

19. Pertencer.

20. Dar um sinal por meio de toque.

21. Fazer escala em.

22. Bulir.

23. Comer pouco.

24. Ferir, ofender.

25. Ser tão alto como.

26. Ser ocasião própria para.

27. Ser parente.

28. Ir de encontro a. = ABALROAR

29. [Náutica] [Náutica] Dar em baixo (o navio).

30. Interessar.


verbo pronominal

31. Ter um ponto de contacto.

32. [Figurado] [Figurado] Aproximar-se, identificar-se, ter semelhança.

33. Magoar-se, ofender-se, melindrar-se.

34. Começar a apodrecer.

35. Ferir-se em virtude de roçar uma perna pela outra ou com a roupa.

36. Meter os pés para dentro (a besta).

37. [Informal] [Informal] Embriagar-se.

etimologiaOrigem etimológica:origem onomatopaica.
Confrontar: tosar, toucar.
tocáveltocável
( to·cá·vel

to·cá·vel

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

Em que se pode tocar. = TANGÍVELINTANGÍVEL, INTOCÁVEL

etimologiaOrigem etimológica:tocar + -ável.

Auxiliares de tradução

Traduzir "tocáveis" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Tenho uma dúvida acerca de uma conjugação perifrástica. Para exprimir a necessidade ou obrigatoriedade de praticar uma acção utiliza-se ter que ou ter de? Ou estão ambos correctos?
Em termos semânticos, as duas construções são usadas para designar a necessidade ou obrigatoriedade (e estão registadas em dicionários, nomeadamente no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências/Verbo, na edição portuguesa do Dicionário Houaiss, do Círculo de Leitores ou no Dicionário Aurélio, da Ed. Nova Fronteira). No entanto, a construção ter que é considerada por vezes como uma construção menos indicada, talvez por ser mais recente na língua.