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risca-o

A forma risca-opode ser [feminino singular de riscarisca], [segunda pessoa singular do imperativo de riscarriscar] ou [terceira pessoa singular do presente do indicativo de riscarriscar].

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riscarisca
( ris·ca

ris·ca

)


nome feminino

1. Traço feito com lápis, pedra ou com a ponta de alguma coisa. = RISCO

2. Linha ou faixa de cor diferente do fundo.

3. Traço que divide o cabelo em duas partes distintas. = RISCO

4. Raia, meta, sinal (com que se marcam os pontos em certos jogos).

5. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Serradura.


à risca

Ao pé da letra, exactamente.

risca de união

[Tipografia] [Tipografia]  Sinal gráfico horizontal (-) usado na separação de elementos de um composto, de alguns prefixos, de sílabas em fim de linha e de ligações enclíticas e mesoclíticas. = TIRETE, TRAÇO DE UNIÃO

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de riscar.
riscarriscar
( ris·car

ris·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer riscos em. = ESTRIAR, LISTRAR, RAIAR, RAJAR

2. Apagar com riscos.

3. Marcar; delinear.

4. Eliminar.

5. Traçar.

6. Excluir; suprimir; expungir.


verbo intransitivo

7. Perder a amizade, ser excluído das relações de.

8. [Popular] [Popular] Travar luta; brigar.


verbo pronominal

9. Apagar-se; excluir-se; sumir-se.

etimologiaOrigem etimológica:latim reseco, -are, cortar, talhar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "risca-o" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.




Porque é que há uma insistência tão grande em dizer deslargar, destrocar, etc? Há alguma razão que eu desconheça? Na minha modesta opinião estas palavras são insultos à nossa bela língua portuguesa. Estarei certa?
O prefixo des-, para além de exprimir as noções de afastamento (ex.: desabafar, deslocar), negação ou privação (ex.: desacordar, desagradável), cessação (ex.: desimpedir, desacelerar) ou separação (ex.: descascar, desfolhar), é também utilizado na língua portuguesa como partícula de reforço. Assim, poderá encontrar em dicionários de português palavras como desabalar, destrocar ou desinquieto, registadas devido à sua frequência, apesar de serem geralmente aceitáveis apenas em contextos mais informais e na oralidade. O falante deverá sempre adequar a utilização destas palavras ao nível de língua apropriado.

Existem outros prefixos na língua com esta função de reforço. São os chamados prefixos protéticos, porque não acrescentam valores semânticos às palavras às quais se apõem (ex.: amostrar, assoprar).