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Copito

A forma Copitopode ser [derivação masculino singular de copocopo] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
copitocopito
|ò| |ò|
( co·pi·to

co·pi·to

)


nome masculino

O mesmo que copinho.

etimologiaOrigem etimológica:copo + -ito.
copocopo
|ó| |ó|
( co·po

co·po

)
Imagem

Recipiente cilíndrico e sem asas, usado para beber.


nome masculino

1. Recipiente cilíndrico e sem asas, usado para beber.Imagem

2. Conteúdo desse recipiente.

3. Bebida, geralmente alcoólica, tomada fora das refeições como acto social.

4. [Informal] [Informal] Pessoa muito apreciadora de bebidas alcoólicas. = COPOFONE

5. [Jogos] [Jogos] Recipiente em que se baralham os dados.

6. Concha (de balança).

7. Porção de fiadura que se põe de uma vez na roca.

copos


nome masculino plural

8. Ornatos que guarnecem as extremidades do bocal do freio.

9. [Armamento] [Armamento] Parte da espada que defende a mão.Imagem

10. Flocos de neve.


bom copo

[Informal] [Informal] Pessoa que gosta de beber bebidas alcoólicas.

com os copos

[Informal] [Informal] Em estado de embriaguez (ex.: um sujeito, talvez com os copos, tropeçou e caiu à frente do carro; ninguém estava com os copos).

copo de balão

Copo globoso, usado para servir bebidas espirituosas (ex.: copo de balão de pé alto). = BALÃO

copo menstrual

Dispositivo em forma de cúpula, feito de geralmente de silicone cirúrgico, que é inserido no canal vaginal para recolher o fluxo menstrual.Imagem = COLECTOR MENSTRUAL, COPO VAGINAL

copo vaginal

O mesmo que copo menstrual.

etimologiaOrigem etimológica:alteração de copa.

Auxiliares de tradução

Traduzir "Copito" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Estou com algumas dúvidas em relação à Língua Portuguesa:
1) É correto utilizar nos textos o sinal de pontuação ?! ou ?! ? Já vi em alguns textos, mas não sei se é correta essa utilização. Costumo às vezes utilizar, mas até hoje não sei se é correto ou não.
2) Não entendo muito bem a utilização do travessão em alguns casos. Exemplo (temos um diálogo que vem seguido da fala do narrador, e em seguida o personagem retoma a fala como no exemplo abaixo): - José venha aqui. - falou Pedro (finaliza a fala do personagem) -Vou te prender. (E este travessão?) O que vocês podem me informar sobre essa utilização de pontuação? (Travessão). Li a respeito que o segundo travessão apresentado estaria finalizando a fala do personagem, mas ao mesmo tempo como assim finalizando, se logo em seguida existe outro travessão? Não consigo compreender.
O ponto de interrogação (?) é utilizado para indicar na escrita uma pergunta directa (ex.: Vais demorar?). O ponto de exclamação (!) é utilizado para indicar na escrita um estado emotivo ou uma interjeição (ex.: Que demora!). A utilização conjunta destes dois sinais (?! ou !?) é frequente quando se pretende combinar estas duas funções e não há nada que desaconselhe a sua utilização para transmitir simultaneamente uma pergunta directa e um estado emotivo particular (ex.: Não acredito; ainda vais demorar?!).

O travessão é um sinal de pontuação usado, entre outras coisas, para introduzir uma mudança de discurso (normalmente para introduzir o discurso directo) ou de locutor. Desta forma, na frase apresentada (– José, venha aqui. – falou Pedro. – Vou te prender.), o primeiro travessão introduz o discurso directo, o segundo indica o fim do discurso directo, mostrando que o que se segue é uma indicação do narrador e já não da personagem, e o terceiro indica a retoma do discurso directo, indicando nova fala da mesma personagem.