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copos

A forma copospode ser[nome masculino plural] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
copocopo
|ó| |ó|
( co·po

co·po

)
Imagem

Recipiente cilíndrico e sem asas, usado para beber.


nome masculino

1. Recipiente cilíndrico e sem asas, usado para beber.Imagem

2. Conteúdo desse recipiente.

3. Bebida, geralmente alcoólica, tomada fora das refeições como acto social.

4. [Informal] [Informal] Pessoa muito apreciadora de bebidas alcoólicas. = COPOFONE

5. [Jogos] [Jogos] Recipiente em que se baralham os dados.

6. Concha (de balança).

7. Porção de fiadura que se põe de uma vez na roca.

copos


nome masculino plural

8. Ornatos que guarnecem as extremidades do bocal do freio.

9. [Armamento] [Armamento] Parte da espada que defende a mão.Imagem

10. Flocos de neve.


bom copo

[Informal] [Informal] Pessoa que gosta de beber bebidas alcoólicas.

com os copos

[Informal] [Informal] Em estado de embriaguez (ex.: um sujeito, talvez com os copos, tropeçou e caiu à frente do carro; ninguém estava com os copos).

copo de balão

Copo globoso, usado para servir bebidas espirituosas (ex.: copo de balão de pé alto). = BALÃO

copo menstrual

Dispositivo em forma de cúpula, feito de geralmente de silicone cirúrgico, que é inserido no canal vaginal para recolher o fluxo menstrual.Imagem = COLECTOR MENSTRUAL, COPO VAGINAL

copo vaginal

O mesmo que copo menstrual.

etimologiaOrigem etimológica:alteração de copa.

coposcopos

Auxiliares de tradução

Traduzir "copos" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).