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forcinha

A forma forcinhaé [derivação feminino singular de forçaforça].

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forçaforça
|ô| |ô|
( for·ça

for·ça

)


nome feminino

1. Faculdade de operar, de executar, de mover, etc.

2. Fortaleza.

3. Rijeza.

4. Poder da musculatura.

5. Violência.

6. Poder.

7. Solidez.

8. Energia.

9. Resistência.

10. Viveza.

11. Firmeza.

12. Impulso.

13. Esforço.

14. Motivo, causa.

15. Grande porção; abundância.

16. O grosso ou a parte principal de alguma coisa.

17. Troço (de gente armada).

18. Auge, pino; ocasião em que mais se faz sentir.

19. Número, quantidade.

20. [Popular] [Popular] Hérnia, quebradura.

21. [Mecânica] [Mecânica] Potência, causa motriz.


à fina força

Sem atender a razões.

à força

Contra vontade; com violência.

à força de

Por meio de.

à viva força

Violentamente, pela força.

de força maior

Que se sobrepõe a tudo o resto, geralmente de forma urgente ou imprevista (ex.: invocou um motivo de força maior; há excepção para casos de força maior).

em força

Com força.

força aérea

[Militar] [Militar]  Ramo das forças armadas que tem como principal missão a defesa aérea de uma nação. (Geralmente com inicial maiúscula.)

força de expressão

Maneira de falar difundida que não toma o sentido literal de cada uma das palavras.

força de vontade

Capacidade para fazer voluntariamente um conjunto de acções que permitam atingir um objectivo.

força electromotriz

[Electricidade] [Eletricidade] [Eletricidade]  Força que pode produzir corrente elétrica num circuito (abreviatura: f.e.m.).

força plástica

A que se supõe presidir aos fenómenos de nutrição e reprodução.

forças armadas

[Militar] [Militar]  Conjunto dos organismos que constituem o poder militar de um país.

por força

Constrangidamente.

etimologiaOrigem etimológica: latim tardio fortia, do latim fortis, forte, forte.
iconeConfrontar: forca.
forcinhaforcinha


Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Relativamente às entradas e co- do dicionário, tenho duas dúvidas que gostaria me pudessem esclarecer:
1.ª Em que base do Acordo Ortográfico de 1990 se especifica que as contrações deixam de levar acento grave?
2.ª Se co- leva hífen antes de h, por que motivo é coabitação e não pode ser coerdeiro? Adicionalmente, creio que no Acordo Ortográfico de 1990 se estabelece que co é exceção, e não leva hífen antes de o.
Para maior clareza na nossa resposta às suas questões, mantivemos a sua numeração original:

1. Com o Acordo Ortográfico de 1990, o uso do acento grave em algumas contracções ficou mais restringido.
A Base XXIV do Acordo Ortográfico de 1945, que regia a ortografia portuguesa antes de o Acordo de 1990 entrar em vigor, admitia o acento grave na contracção da preposição a com o artigo definido ou pronome demonstrativo o (e suas flexões) e ainda “em contracções idênticas em que o primeiro elemento é uma palavra inflexiva acabada em a”. É neste contexto que se inseria o acento grave em contracções como prò (de pra, redução de para + o) ou (de ca, conjunção arcaica + o). Segundo o Acordo de 1990 (cf. Base XII), não estão previstos outros contextos para o acento grave para além da contracção da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo o (à, às) e com os demonstrativos aquele e aqueloutro e respectivas flexões (ex.: àquele, àqueloutra).

2. O prefixo co- deverá, como refere, ser seguido de hífen antes de palavra começada por h (cf. Base XVI, 1.º, a), como em co-herdeiro. A justificação para a ausência de hífen em coabitar, coabitação e derivados é o facto de estas palavras, segundo a informação etimológica à nossa disposição, derivarem directamente do latim e não se terem formado no português.

Relativamente à sua última afirmação, de facto, o prefixo co- constitui uma excepção à regra que preconiza o uso do hífen quando o segundo elemento começa pela mesma vogal em que termina o primeiro (cf. Base XVI, 1.º, b); Obs.); isto é, o prefixo co- não será seguido de hífen mesmo se o elemento seguintes começar por o (ex.: coobrigar, ao contrário de micro-ondas).