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Marcos

Será que queria dizer Marços?

A forma Marcosé [masculino plural de marcomarco].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
marco1marco1
( mar·co

mar·co

)
Imagem

Pedra ou estaca que demarca terrenos ou distâncias.


nome masculino

1. Pedra ou estaca que demarca terrenos ou distâncias.Imagem

2. O que serve para sinal de limites territoriais. = BALIZA, ESTREMA, LIMITE

3. Fronteira.

4. Pedra que assinala um acontecimento.

5. Acontecimento, pessoa ou entidade importante que serve de referência (ex.: este comício foi o marco inicial da campanha eleitoral).

6. O mesmo que marco de correio.

7. Peso de oito onças.


marco de correio

Caixa que serve de receptáculo de correio que irá para distribuição pelos serviços postais, geralmente numa coluna oca com uma ranhura.Imagem

marco fontanário

Coluna com torneira para abastecimento público de água.

marco geodésico

Construção, pedra, estaca ou sinal para indicar no terreno uma posição cartográfica ou geodésica precisa.Imagem = BOLEMBREANO, PINOCO, TALEFE, TELEFE, VÉRTICE GEODÉSICO

marco miliário

Pedra usada pelos romanos para marcar nas estradas intervalos de 1000 passos.Imagem = CIPO

marco quilométrico

Pedra ou estaca usada nas estradas para indicar distâncias em quilómetros em relação a um ponto de referência.Imagem

marco postal

O mesmo que marco de correio.

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.

iconeConfrontar: março.
marco2marco2
( mar·co

mar·co

)


nome masculino

1. [Economia] [Economia] Antiga unidade monetária da Alemanha (código: DEM) e da Finlândia (código: FIM), substituída pelo euro.

2. [Economia] [Economia] Unidade monetária da Bósnia-Herzegovina (código: BAM).

etimologiaOrigem etimológica:alemão Mark.

MarcosMarcos

Auxiliares de tradução

Traduzir "Marcos" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).