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estradas

A forma estradaspode ser [feminino plural de estradaestrada] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de estradarestradar].

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estradar1estradar1
( es·tra·dar

es·tra·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Abrir estradas ou caminhos em.

2. [Figurado] [Figurado] Encaminhar.

etimologiaOrigem etimológica:estrada + -ar.
estradar2estradar2
( es·tra·dar

es·tra·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr estrado em. = ASSOALHAR, PAVIMENTAR

2. Cobrir, juncar (o chão) com algo semelhante a alcatifa.

etimologiaOrigem etimológica:estrado + -ar.
estradaestrada
( es·tra·da

es·tra·da

)
Imagem

Caminho geralmente alcatroado ou empedrado que vai de um ponto a outro, onde podem transitar veículos, pessoas ou animais (ex.: seguiram por uma estrada de terra).


nome feminino

1. Caminho geralmente alcatroado ou empedrado que vai de um ponto a outro, onde podem transitar veículos, pessoas ou animais (ex.: seguiram por uma estrada de terra).Imagem

2. [Figurado] [Figurado] Caminho, meio, modo de proceder para alcançar um fim.

3. Costume, rotina.

4. [Brasil] [Brasil] Certo jogo de cartas.

5. Certo passo ou andamento das cavalgaduras.


estrada concelhia

A que liga dois concelhos.

estrada coimbrã

Ramerrão, rotina.

estrada de ferro

[Brasil] [Brasil] Via de comunicação formada por carris de ferro, sobre os quais rodam os comboios ou afins. (Equivalente no português de Portugal: caminho-de-ferro.)Imagem = FERROVIA, VIA-FÉRREA

estrada de rodagem

[Brasil] [Brasil] Caminho em que podem transitar carros. = RODOVIA

estrada de Santiago

A Via Láctea.

estrada distrital

A que liga dois distritos.

estrada encoberta

Corredor.

estrada nacional

Estrada construída e conservada pelo Estado.

tomar a estrada a

Antecipar-se no que (alguém) quer dizer ou fazer.

etimologiaOrigem etimológica:latim strata, -ae.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:viação.

Auxiliares de tradução

Traduzir "estradas" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.