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virando

A forma virandoé [gerúndio de virarvirar].

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virarvirar
( vi·rar

vi·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Voltar para a posição contrária ou inversa (ex.: vira a página; virei a garrafa para escorrer o azeite).

2. Pôr do avesso (ex.: virar a camisola).

3. Voltar ou mover para um lado ou para uma posição diferente (ex.: vira mais o espelho).

4. Voltar para cima (ex.: virar as cartas do jogo).

5. Voltar, volver de um lado para o outro.

6. Dirigir ou apontar numa direcção (ex.: vira a faca para o outro lado). = VOLTAR

7. Dar volta a (ex.: Bartolomeu Dias virou o Cabo da Boa Esperança). = DOBRAR, TORNEAR

8. Despejar o conteúdo (ex.: o cão vira a taça da água). = DERRAMAR, ENTORNAR

9. [Informal] [Informal] Beber todo o conteúdo (ex.: viraram uma garrafa num instante). = DESPEJAR, EMBORCAR, ENTORNAR

10. Revirar, revolver (ex.: o arado vira a terra).


verbo transitivo e intransitivo

11. [Figurado] [Figurado] Fazer mudar ou mudar de opinião, de tenção, de partido, de intento (ex.: aqueles argumentos viraram a assembleia; ele disse uma coisa, mas agora virou e diz outra).


verbo intransitivo

12. Mudar de direcção, de rumo (ex.: vamos em frente e depois viramos à direita).

13. Olhar para; estar voltado para.


verbo pronominal

14. Fazer um movimento para uma posição inversa ou diferente da anterior (ex.: vire-se para o outro lado, para vermos melhor). = VOLTAR-SE

15. Levantar-se ou reagir contra algo ou alguém (ex.: viraram-se contra a autoridade). = REBELAR-SE, VOLTAR-SE

16. Dirigir-se a alguém para pedir auxílio. = RECORRER

17. Entregar-se ou dedicar-se a determinada actividade (ex.: ficou desempregado e virou-se para a agricultura).

18. Tentar resolver dificuldades (ex.: ele agora tem de se virar sozinho).


verbo copulativo

19. [Brasil] [Brasil] Tornar-se, transformar-se (ex.: a lagarta virou borboleta).

etimologiaOrigem etimológica: francês virer.
virandovirando

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Traduzir "virando" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).