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prisões

A forma prisõesé [feminino plural de prisãoprisão].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
prisãoprisão
( pri·são

pri·são

)
Imagem

Portugal: MadeiraPortugal: Madeira

Artefacto usado para prender o cabelo ou para prender a roupa que está a secar.


nome feminino

1. Acto de prender.

2. Captura.

3. Local onde se cumpre uma pena de detenção. = CADEIA, CÁRCERE, PENITENCIÁRIA, PRESÍDIO

4. Pena de detenção que um réu ou arguido tem de expiar na cadeia.

5. Estado de quem se acha preso. = DETENÇÃO, ENCARCERAMENTO

6. [Figurado] [Figurado] Qualquer coisa que restringe a liberdade. = LAÇO, OBSTÁCULO

7. Laço, vínculo, cadeia.

8. Corda que prende uma cavalgadura.

9. Dificuldade no movimento.

10. Coisa que enleva a alma, que a atrai e cativa, que a prende e a desvia de toda outra qualquer influência.

11. [Portugal: Madeira] [Portugal: Madeira] Artefacto usado para prender o cabelo ou para prender a roupa que está a secar.Imagem = MOLA


prisão de ventre

[Medicina] [Medicina]  Dificuldade em defecar; constipação intestinal. = OBSTIPAÇÃO

prisão preventiva

[Direito] [Direito]  Prisão de um suspeito como medida cautelar que visa geralmente evitar a fuga, a perturbação da investigação, a destruição de provas ou a continuação do crime.

etimologiaOrigem etimológica:latim prehensio, -onis.

prisõesprisões

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.