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acha

A forma achapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de acharachar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de acharachar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
acha1acha1
( a·cha

a·cha

)


nome feminino

Cada uma das partes em que se racha um tronco de árvore para fazer lenha. = CAVACA, CAVACO, ESTILHA, HASTILHA, LASCA

etimologiaOrigem etimológica:latim assula, -ae ou astula, -ae, lasca, fragmento de madeira ou pedra, tabuinha.
acha2acha2
( a·cha

a·cha

)


nome feminino

1. [Armamento] [Armamento] Arma de combate com forma de pequeno machado.

2. [Heráldica] [Heráldica] Insígnia que se põe sobre um escudo de armas para indicar nobreza de origem militar.

etimologiaOrigem etimológica:francês hache.
acharachar
( a·char

a·char

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Encontrar (procurando ou não).

2. Descobrir, inventar.

3. Ter na conta de.


verbo pronominal

4. Estar.


nome masculino

5. Espécie de conserva da Índia.

Confrontar: achoar.
achaacha

Auxiliares de tradução

Traduzir "acha" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).




Como se deve dizer: alcoolemia ou alcoolémia?
Apesar de a forma esdrúxula alcoolémia ser bastante usual hoje em dia, a forma alcoolemia é considerada mais correcta e vernácula, porque segue as regras de acentuação das palavras formadas com o elemento de origem grega –emia (derivado do grego haîma, -atos, que significa “sangue”, a que se junta o sufixo tónico -ia), cujo acento de intensidade recai na sílaba mi.

Embora -emia seja um sufixo formador de palavras do português, esta sequência já surgia em grego em palavras graves como anaimía (que deu origem a anemia) ou euaimía (que deu origem a euemia).

O mesmo se aplica a outras palavras como glicemia/glicémia, hiperemia/hiperémia, septicemia/septicémia, muito frequentemente tomadas como palavras esdrúxulas, mas cuja origem e formação pressupõem a acentuação na penúltima sílaba.