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pena

A forma penapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de penarpenar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de penarpenar] ou [nome feminino].

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pena1pena1
|ê| |ê|
( pe·na

pe·na

)


nome feminino

1. Punição ou castigo imposto por lei a algum crime, delito ou contravenção. = SANÇÃO

2. Grande sofrimento psicológico. = DESGOSTO, DÓ, TRISTEZA

3. Sentimento provocado por sofrimento alheio. = COMPAIXÃO, DÓ, LÁSTIMA

4. [Antigo] [Antigo] Espinho, pua.


meter pena

Dar pena.

pena capital

O mesmo que pena de morte.

pena de morte

Sanção que condena à morte.

pena de talião

Castigo que consiste em fazer sofrer ao delinquente o que ele fez sofrer à vítima.

penas eternas

[Religião católica] [Religião católica]  Castigo dos condenados ao Inferno.

pena última

O mesmo que pena de morte.

sob pena de

Incorrendo no castigo de; sujeito a determinadas consequências (ex.: não podem divulgar dados pessoais, sob pena de pesadas multas; é preciso tomar medidas imediatas, sob pena de colocar em risco os utentes).

ter muita pena

Sentir muito (expressão de conforto, pêsames, etc.).

valer a pena

Merecer o esforço, o trabalho. = COMPENSAR

etimologiaOrigem etimológica: grego poinê, -ês.
pena2pena2
|ê| |ê|
( pe·na

pe·na

)


nome feminino

1. Haste flexível, rica em queratina, que cobre o corpo da maioria das aves adultas.

2. Pluma.

3. Bico de escrever. = CÁLAMO, CANETA

4. Escritor.

5. Estilo de escrita (ex.: colunista de pena rebuscada).

6. Parte espalmada da bigorna.

7. Asa de rodízio de moinho.

8. Veio de água da grossura de uma pena de pato.

9. [Desporto] [Esporte] Bola leve, geralmente de plástico ou de cortiça e revestida com penas de pato ou material semelhante, usada no badmínton. = VOLANTE

10. [Marinha] [Marinha] O mesmo que penol.

11. [Antigo] [Antigo] Penha.


pena real

[Ornitologia] [Ornitologia]  Cada uma das penas mais compridas, junto das tesouras da ave.

etimologiaOrigem etimológica: latim penna, -ae.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:crista, penacho, penugem, plumagem, poupa, topete.
penarpenar
( pe·nar

pe·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Causar pena ou dor a; desgostar.

2. Causar dor, fazer sofrer.


verbo intransitivo

3. Padecer, sofrer pena ou dor.


verbo pronominal

4. Afligir-se.


nome masculino

5. Sofrimento.

iconeConfrontar: pinar.
penapena

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Quero saber quando empregar viagem com "G" e viajem com "J" e suas respectivas explicações...
A grafia com g (viagem) corresponde ao substantivo feminino (ex: dormiu durante toda a viagem; reservamos os bilhetes de avião numa agência de viagens), que pode ser sinónimo de passeio, percurso. A grafia com j (viajem) corresponde à terceira pessoa do plural do presente do conjuntivo (ou subjuntivo, no Brasil) do verbo viajar (ex.: espero que eles viajem em segurança), também usada para formar a terceira pessoa do plural do imperativo (ex.: não viajem para essa zona do país).



Relativamente às entradas e co- do dicionário, tenho duas dúvidas que gostaria me pudessem esclarecer:
1.ª Em que base do Acordo Ortográfico de 1990 se especifica que as contrações deixam de levar acento grave?
2.ª Se co- leva hífen antes de h, por que motivo é coabitação e não pode ser coerdeiro? Adicionalmente, creio que no Acordo Ortográfico de 1990 se estabelece que co é exceção, e não leva hífen antes de o.
Para maior clareza na nossa resposta às suas questões, mantivemos a sua numeração original:

1. Com o Acordo Ortográfico de 1990, o uso do acento grave em algumas contracções ficou mais restringido.
A Base XXIV do Acordo Ortográfico de 1945, que regia a ortografia portuguesa antes de o Acordo de 1990 entrar em vigor, admitia o acento grave na contracção da preposição a com o artigo definido ou pronome demonstrativo o (e suas flexões) e ainda “em contracções idênticas em que o primeiro elemento é uma palavra inflexiva acabada em a”. É neste contexto que se inseria o acento grave em contracções como prò (de pra, redução de para + o) ou (de ca, conjunção arcaica + o). Segundo o Acordo de 1990 (cf. Base XII), não estão previstos outros contextos para o acento grave para além da contracção da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo o (à, às) e com os demonstrativos aquele e aqueloutro e respectivas flexões (ex.: àquele, àqueloutra).

2. O prefixo co- deverá, como refere, ser seguido de hífen antes de palavra começada por h (cf. Base XVI, 1.º, a), como em co-herdeiro. A justificação para a ausência de hífen em coabitar, coabitação e derivados é o facto de estas palavras, segundo a informação etimológica à nossa disposição, derivarem directamente do latim e não se terem formado no português.

Relativamente à sua última afirmação, de facto, o prefixo co- constitui uma excepção à regra que preconiza o uso do hífen quando o segundo elemento começa pela mesma vogal em que termina o primeiro (cf. Base XVI, 1.º, b); Obs.); isto é, o prefixo co- não será seguido de hífen mesmo se o elemento seguintes começar por o (ex.: coobrigar, ao contrário de micro-ondas).