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partidazinhas

A forma partidazinhasé [derivação feminino plural de partidapartida].

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partidapartida
( par·ti·da

par·ti·da

)


nome feminino

1. Acto de partir ou sair de um lugar para outro (ex.: chegou à estação uma hora antes da partida). = SAÍDA

2. [Figurado, Por extensão] [Figurado, Por extensão] Morte.

3. Momento ou local em que algo começa (ex.: separaram os grupos de atletas na partida). = INÍCIOCHEGADA, FIM

4. No jogo, cada uma das mãos em que ele se divide. = JOGADA

5. Competição desportiva (ex.: partida de ténis). = JOGO

6. Dito ou acto que, por divertimento ou troça, se faz para iludir ou enganar alguém (ex.: fazer uma partida; pregar partidas). = BRINCADEIRA, PEÇA, PETA

7. Reunião festiva para confraternização. = SARAU

8. [Contabilidade] [Contabilidade] Nota de débito ou de crédito num livro de escrituração comercial.

9. [Comércio] [Comércio] Quantidade de mercadorias (ex.: chegou uma partida de cacau). = REMESSA, SORTIMENTO

10. Grupo de gente armada.


interjeição

11. Expressão usada para anunciar a saída ou o início de um jogo ou corrida.

partidas


nome feminino plural

12. Parte das instalações de um terminal de viagem destinadas ao embarque de passageiros ou ao carregamento de mercadorias ou cargas (ex.: a zona das partidas do aeroporto está em obras).


à partida

No princípio, na origem, no início.

correr as sete partidas do mundo

Andar por muitas terras; viajar muito.

de partida

Prestes a sair (ex.: estavam de partida para Londres). = DE ABALADA

partidas dobradas

[Contabilidade] [Contabilidade]  Método de escrituração em que para cada artigo se reconhece ao mesmo tempo um devedor e um credor.

partidas simples

[Contabilidade] [Contabilidade]  Método de escrituração em que se indica apenas um credor ou um devedor.

etimologiaOrigem etimológica:feminino de partido.

iconeConfrontar: partita.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:rodada.
partidazinhaspartidazinhas


Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Vi a definição de ideal e constava "conjunto imaginário de perfeições que não podem ter realização completa". Queria confirmar com vocês, no caso, se o verbo "poder" não deveria conjugar com "conjunto"? Desta forma, seria "o conjunto não pode" ao invés de "o conjunto não podem". Ou existe a possibilidade de se concordar com "perfeições"? Me soa como o mesmo caso de conjugar "a maioria", em que também o verbo vai para o singular.
A definição referida ("conjunto imaginário de perfeições que não podem ter realização completa") não é uma frase completa. O pronome relativo "que", refere-se a "perfeições" e não ao "conjunto", isto é, são as "perfeições que não podem ter realização completa" e não o "conjunto". Seria, no entanto, possível e correcta outra formulação, se o foco estivesse no "conjunto [...] que não pode ter realização completa", mas cremos que, neste caso, a definição teve intenção de se focar nas "perfeições que não podem ter realização".
Note-se que as definições de dicionário geralmente não têm frases completas, nem verbo principal. Como se trata da definição de um nome ou substantivo, a definição é um grupo nominal, Se integrarmos este grupo nominal numa frase completa, o verbo principal concordará preferencialmente com o núcleo do sintagma nominal (ex.: [o conjunto imaginário de [perfeições que não podem ter realização completa]] pode ser chamado de ideal). Nesse caso, seria um caso de concordâncias em frases com dois núcleos nominais, ligados normalmente por preposição, assunto sobre o qual poderá consultar a resposta à dúvida concordâncias com grupos nominais de estrutura complexa.