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grupos

A forma gruposé [masculino plural de grupogrupo].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
grupogrupo
( gru·po

gru·po

)


nome masculino

1. Número de pessoas ou de coisas que formam um todo. = AGRUPAMENTO, CONJUNTO

2. Pequena associação.

3. [Gramática] [Gramática] Conjunto de palavras subordinadas a um núcleo e que forma um constituinte da frase (ex.: grupo nominal; grupo verbal). = SINTAGMA

4. [Matemática] [Matemática] Em álgebra moderna, conjunto de elementos da mesma natureza que contém, com cada elemento, o seu inverso, e, com cada grupo de elementos, a sua resultante.

5. [Química] [Química] Conjunto de elementos químicos com propriedades semelhantes. = FAMÍLIA

6. [Informal] [Informal] Mentira.


grupo multimédia

Grupo industrial de comunicação que desenvolve as suas actividades nos domínios da imprensa, da edição, da televisão, da rádio, da publicidade, etc.

não ir em grupos

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] O mesmo que não papar grupos.

não papar grupos

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Ser esperto; não se deixar enganar ou não cair em mentiras (ex.: ele queria intrujar-me, mas eu não papo grupos).

vir de grupo

Atirar-se.

etimologiaOrigem etimológica:italiano gruppo.

gruposgrupos

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Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).