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mentiras

Será que queria dizer mentirás?

A forma mentiraspode ser [feminino plural de mentiramentira] ou [segunda pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de mentirmentir].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
mentirmentir
( men·tir

men·tir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Dizer o que não é verdade.

2. Dizer o que não se pensa.

3. Enganar.

4. [Figurado] [Figurado] Falhar, malograr-se.

5. Faltar.

6. Não cumprir o prometido ou o que era de esperar.

mentiramentira
( men·ti·ra

men·ti·ra

)


nome feminino

1. Acto de mentir.

2. História falsa. = PATRANHA, PETA, TANGA

3. Engano propositado. = FALSIDADE

4. Aquilo que engana ou ilude. = FANTASIA, ILUSÃO


mentira oficiosa

A que tem por fim tranquilizar sem prejuízo de terceiro.

mentira piedosa

Narrativa falsa que procura poupar tristeza ou decepção a alguém.

sinonimo ou antonimoAntónimoAntônimo geral: VERDADE

etimologiaOrigem etimológica:origem controversa.

mentirasmentiras

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Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.