PT
BR
Pesquisar
Definições



fantasia

A forma fantasiapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de fantasiarfantasiar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de fantasiarfantasiar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
fantasiafantasia
( fan·ta·si·a

fan·ta·si·a

)
Imagem

Roupa que representa um traje típico de uma época, de uma profissão ou um objecto, um animal, uma personagem, uma figura, etc., usada sobretudo como disfarce em festas (ex.: crie a sua própria fantasia de Carnaval).


nome feminino

1. Capacidade para imaginar. = IMAGINAÇÃO

2. Espírito; pensamento, ideia.

3. Vontade passageira.

4. Ficção.

5. Capricho.

6. Gosto extravagante.

7. Roupa que representa um traje típico de uma época, de uma profissão ou um objecto, um animal, uma personagem, uma figura, etc., usada sobretudo como disfarce em festas (ex.: crie a sua própria fantasia de Carnaval).Imagem = DISFARCE, MÁSCARA

8. Obra em que o artista ou o escritor segue a sua imaginação, sem se sujeitar à verdade ou às regras.

9. [Música] [Música] Peça musical em que o compositor, pondo de parte qualquer forma estudada, deixa simplesmente actuar a fantasia da sua imaginação.

10. [Música] [Música] Paráfrase de uma obra musical.

etimologiaOrigem etimológica:latim phantasia, -ae, ideia, noção, fantasma, aparição, do grego fantasía, -as.

fantasiarfantasiar
( fan·ta·si·ar

fan·ta·si·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Criar mentalmente situações ou factos, em geral agradáveis ou desejados. = IDEALIZAR, IMAGINAR


verbo intransitivo

2. Imaginar ou pensar em coisas ou situações vagas ou que não são reais.


verbo pronominal

3. Vestir-se com traje de Carnaval. = MASCARAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:fantasia + -ar.

fantasiafantasia

Auxiliares de tradução

Traduzir "fantasia" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Tenho uma dúvida: a gramática da língua portuguesa não diz que um advérbio antes do verbo exige próclise? Não teria de ser "Amanhã se celebra"?
Esta questão diz respeito a uma diferença, sobretudo no registo coloquial, entre as variedades europeia e brasileira do português, que, com a natural evolução da língua, se foram distanciando relativamente a este fenómeno linguístico. No que é considerado norma culta (portuguesa e brasileira), porém, sobretudo na escrita, e em registo formal, ainda imperam regras da gramática tradicional ou normativa, fixas e pouco permissivas.

No português de Portugal, se não houver algo que atraia o pronome pessoal átono, ou clítico, para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o pronome surge habitualmente depois do verbo (ex.: Ele mostrou-me o quadro); os casos de próclise, em que o pronome surge antes do verbo (ex.: Ele não me mostrou o quadro), resultam de condições particulares, como as que são referidas na resposta à dúvida posição dos clíticos. Nessa resposta sistematizam-se os principais contextos em que a próclise ocorre na variante europeia do português, sendo um deles a presença de certos advérbios ou locuções adverbiais, como ainda (ex.: Ainda ontem as vi), (ex.: o conheço bem), oxalá (ex.: Oxalá se mantenha assim), sempre (ex.: Sempre o conheci atrevido), (ex.: lhes entreguei o documento hoje), talvez (ex.: Talvez te lembres mais tarde) ou também (ex.: Se ainda estiverem à venda, também os quero comprar). Note-se que a listagem não é exaustiva nem se aplica a todos os advérbios e locuções adverbiais, pois como se infere a partir de pesquisas em corpora com advérbios como hoje (ex.: Hoje decide-se a passagem à final) ou com locuções adverbiais como mais tarde (ex.: Mais tarde compra-se outra lente), a tendência na norma europeia é para a colocação do pronome após o verbo. A ideia de que alguns advérbios (e não a sua totalidade) atraem o clítico é aceite até por gramáticos mais tradicionais, como Celso Cunha e Lindley Cintra, que referem, na página 313 da sua Nova Gramática do Português Contemporâneo, que a língua portuguesa tende para a próclise «[...] quando o verbo vem antecedido de certos advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez, etc.) ou expressões adverbiais, e não há pausa que os separe».

No Brasil, a tendência generalizada, sobretudo no registo coloquial de língua, é para a colocação do pronome antes do verbo (ex.: Ele me mostrou o quadro). Daí a relativa estranheza que uma frase como Amanhã celebra-se o Dia Mundial do Livro possa causar a falantes brasileiros que produzirão mais naturalmente um enunciado como Amanhã se celebra o Dia Mundial do Livro. O gramático brasileiro Evanildo Bechara afirma, na página 589 da sua Moderna Gramática Portuguesa, que «Não se pospõe pronome átono a verbo modificado diretamente por advérbio (isto é, sem pausa entre os dois, indicada ou não por vírgula) ou precedido de palavra de sentido negativo.». Contrariamente a Celso Cunha e Lindley Cintra, Bechara propõe um critério para o uso de próclise que parece englobar a totalidade dos advérbios. Resta saber se se trata de um critério formulado a partir do tendência brasileira para a próclise ou de uma extensão da regra formulada pela gramática tradicional. Estatisticamente, porém, é inequívoca a diferença de uso entre as duas normas do português.