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ruminal

ruminalruminal | adj. 2 g.
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ru·mi·nal ru·mi·nal


(latim rúmen, -inis, rúmen + -al)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

[Zoologia]   [Zoologia]  Relativo ao rúmen ou ao estômago dos ruminantes (ex.: fermentação ruminal; retículo ruminal).

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Dúvidas linguísticas


Encontrei informação contraditória no vosso dicionário e noutro dicionário de português em linha na ortografia de ecoílha/ecoilha. Reparei que há uma nota no Dicionário Priberam que refere os acordos ortográficos. Houve alguma alteração. Como se explica esta diferença entre dois dicionários portugueses?
A ortografia da palavra ecoílha (e de outras com o mesmo contexto ortográfico, como entreílha ou microílha) não sofreu nenhuma alteração com o Acordo Ortográfico de 1990, nem corresponde a nenhuma diferença entre o português europeu e o português do Brasil. Este é também o mesmo contexto ortográfico de palavras como cafeína, canoísta, ruína, saída, sanduíche ou traíram, isto é, trata-se de uma vogal tónica i de uma palavra paroxítona (ou grave) que leva acento agudo quando antecedida de uma vogal com a qual não forma ditongo (desde que não constitua sílaba com a eventual consoante seguinte, diferente de s, caso em que não terá acento gráfico, como nos casos de anuirmos, cainça ou ruindo).

Esta é uma indicação ortográfica preconizada pela Base X, 1.º, do Acordo Ortográfico de 1990, mas também pelos textos que regulavam a ortografia antes deste, isto é, pela Base XIV do Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e pelo ponto 43, 4.ª do Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil.

No entanto, é um facto que é possível encontrar muitos usos sem acento gráfico, daí a necessidade de o Dicionário Priberam acrescentar uma nota ao verbete ecoílha para justificar que essa é a grafia correcta. A estranheza das formas acentuadas ecoílha, entreílha e microílha parece ainda maior por ser fácil para o falante identificar os elementos que as compõem: os constituintes eco-, entre- ou micro- seguidos do substantivo ilha, que não é acentuado por, regra geral, as palavras graves não serem acentuadas em português.

A reflexão feita acima aplica-se igualmente ao mesmo contexto para a vogal tónica -u-, como em faúlha, peúga ou viúva.




Se me permitem, vou transcrever-vos duas frases que me surgiram e alterei, por senti-las erradas. Agradeço antecipadamente a vossa ajuda. Frase 1: A estabilidade e a sincronização facultam-nos o grau de previsibilidade que precisamos para funcionarmos como indivíduos em grupos sociais e especialmente na economia. Para além de ter corrigido o que precisamos - parece-me que deve ser de que precisamos, lá vem a grande questão. Transformei o funcionarmos em funcionar. De que precisamos para funcionar. Puro instinto, e espero que acertado. Há uma regra geral? Frase 2: E das velhinhas enregeladas, nas escadarias dos edifícios públicos, a tentar vender uma esferográfica ou uma pega de cozinha – os seus únicos pertences. Aqui foi o contrário. Achei que o correcto seria a tentarem vender.
As dúvidas colocadas relativamente às frases 1 e 2 dizem essencialmente respeito ao uso do infinitivo pessoal (ou flexionado) e do infinitivo impessoal (ou não flexionado).

A alteração na frase 1 de "para funcionarmos" para "para funcionar" na oração final não é obrigatória, mas é possível por questões de eufonia e por se tratar do mesmo sujeito da oração relativa (que [nós] precisamos) de que depende; sobre este assunto, por favor consulte a resposta infinitivo em orações adverbiais finais (de notar que se o sujeito estivesse explícito na oração final, esta alteração não seria possível: *o grau de previsibilidade que precisamos para nós funcionar).

A alteração na frase 2 de "velhinhas [...] a tentar vender" para "velhinhas [...] a tentarem vender" também não é obrigatória, e terá igualmente causas eufónicas, uma vez que, neste contexto de infinitivo antecedido da preposição a e sem verbo auxiliar, pode ocorrer tanto o infinitivo pessoal como o infinitivo impessoal. Este tipo de estrutura pode ser substituído por um gerúndio (ex.: "velhinhas [...] tentando vender"), pelo que se designa por infinitivo gerundivo (cf. Maria Helena Mira MATEUS et al., Gramática da Língua Portuguesa, Lisboa: Editorial Caminho, 5.ª ed., 2003, pp. 643-645) e também por infinitivo de narração ou infinitivo histórico (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Sá da Costa, p. 483 e Evanildo BECHARA, Moderna Gramática Portuguesa, Rio de Janeiro: Lucerna, 37.ª ed., 2002, p. 284 e p. 528).

Relativamente à alteração de "que precisamos" para "de que precisamos", por favor consulte as respostas convencido de que e regência de precisar.

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Palavra do dia

a·xo·lo·te |ch|a·xo·lo·te |ch|


(nauatle axolotl)
nome masculino

[Zoologia]   [Zoologia]  Espécie de salamandra (Ambystoma mexicanum), que conserva durante toda a sua vida características do estado larvar e que apresenta uma grande capacidade de regenerar tecidos danificados. = AXOLOTLE

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in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/ruminal [consultado em 01-04-2023]