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papagaios

A forma papagaiospode ser[nome masculino plural] ou [nome masculino].

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papagaiopapagaio
( pa·pa·gai·o

pa·pa·gai·o

)
Imagem

OrnitologiaOrnitologia

Designação comum a diversas aves trepadoras da família dos psitacídeos, umas que imitam muito bem a voz humana e outras cujo macho adulto é geralmente verde.


nome masculino

1. [Ornitologia] [Ornitologia] Designação comum a diversas aves trepadoras da família dos psitacídeos, umas que imitam muito bem a voz humana e outras cujo macho adulto é geralmente verde.Imagem

2. [Informal] [Informal] Pessoa que repete insistentemente ou sem reflexão o que ouve ou lê.

3. [Informal] [Informal] Pessoa que fala muito. = TAGARELA

4. Brinquedo de papel ou de tecido, de forma oval, triangular ou quadrangular, que se lança ao vento, ficando preso por uma guita (ex.: papagaio de papel).Imagem

5. [Geometria] [Geometria] Quadrilátero com dois pares de lados adjacentes iguais, dividido por diagonais em quatro triângulos, dois dos quais escalenos simétricos, e dois isósceles desiguais. = DELTÓIDE

6. [Construção] [Construção] Divisória entre duas janelas ou varandas do mesmo andar, pela parte exterior da casa.

7. [Antigo] [Antigo] Fralda triangular de pano.

8. [Antigo] [Antigo] Cabide semelhante a uma gaiola de papagaio que se suspende à cabaceira da cama.

9. [Marinha] [Marinha] Ferro com que se mantém horizontal a cana do leme.

papagaios


nome masculino plural

10. [Botânica] [Botânica] Planta herbácea da família das balsamináceas, de flores de cores variadas. = MELINDRE, NÃO-ME-TOQUES

11. [Botânica] [Botânica] Flor dessa planta. = MELINDRE, NÃO-ME-TOQUES

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:bando, papagaiada.
papagaiospapagaios

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Dúvidas linguísticas



O grau superlativo absoluto sintético de sábio é sapientíssimo? É que também existe o adjectivo sapiente, daí a minha dúvida...
O adjectivo sapientíssimo é superlativo absoluto sintético irregular de sábio e superlativo absoluto regular de sapiente. Este fenómeno acontece também noutros casos, como por exemplo em amaríssimo, superlativo de amargo e de amaro; beneficentíssimo, superlativo de benéfico e de beneficente; credibilíssimo, superlativo de crível e de credível; grandiloquentíssimo, superlativo de grandíloquo e de grandiloquente; magnificentíssimo, superlativo de magnífico e de magnificente; malevolentíssimo, superlativo de malévolo e de malevolente ou meritíssimo, superlativo de merecedor e de meritório.



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.