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melindre

A forma melindrepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de melindrarmelindrar], [terceira pessoa singular do imperativo de melindrarmelindrar], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de melindrarmelindrar] ou [nome masculino].

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melindremelindre
( me·lin·dre

me·lin·dre

)
Imagem

BrasilBrasil

BotânicaBotânica

Planta herbácea trepadeira (Asparagus setaceus) da família das asparagáceas, perene, de caules verdes muito ramificados, folhas aciculares e pequenas flores esverdeadas, nativa da África Austral.


nome masculino

1. Tendência para se ofender ou para se constranger. = SUSCEPTIBILIDADE

2. Extrema delicadeza no trato ou no porte.

3. Escrúpulo.

4. [Culinária] [Culinária] Bolo em que entra mel.

5. [Botânica] [Botânica] Planta herbácea da família das balsamináceas, de flores de cores variadas. = NÃO-ME-TOQUES, PAPAGAIOS

6. [Botânica] [Botânica] Flor dessa planta. = NÃO-ME-TOQUES, PAPAGAIOS

7. [Brasil] [Brasil] [Botânica] [Botânica] Planta herbácea perene (Asparagus officinalis) da família das asparagáceas, rizomatosa e glabra, de caules cilíndricos erectos, folhas ovadas escamiformes e flores dispostas em fascículos. = ESPARGO

8. [Brasil] [Brasil] [Botânica] [Botânica] Planta herbácea trepadeira (Asparagus setaceus) da família das asparagáceas, perene, de caules verdes muito ramificados, folhas aciculares e pequenas flores esverdeadas, nativa da África Austral.Imagem = ESPARGO

etimologiaOrigem etimológica: espanhol melindre.
melindrarmelindrar
( me·lin·drar

me·lin·drar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Causar ou sentir desgosto, ofensa ou ressentimento (ex.: a pergunta melindrou o entrevistado; receio que ela se melindre com a crítica). = MAGOAR, OFENDER, SUSCEPTIBILIZAR

2. Causar ou sentir constrangimento, choque ou incómodo (ex.: algumas partes da peça eram passíveis de melindrar o público da época; a pequena comunidade local não estava preparada para tanta ousadia e melindrou-se com a exposição). = ABALAR, CHOCAR, ESCANDALIZAR, INCOMODAR

etimologiaOrigem etimológica: melindre + -ar.
melindremelindre

Auxiliares de tradução

Traduzir "melindre" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Como se escreve, em números, um milhão? Com pontos, sem pontos e com espaços ou sem pontos e sem espaços? 1.000.000, 1 000 000 ou 1000000?
Não há qualquer norma ortográfica para o uso de um separador das classes de algarismos (unidades, milhares, milhões, etc.) ou para o separador das casas decimais, pois o Acordo Ortográfico de 1945 e o Acordo Ortográfico de 1990 (os textos legais reguladores da ortografia portuguesa) são omissos.

Há várias opiniões sobre o assunto e a maioria dos livros de estilo (veja-se, a título de exemplo, o texto disponibilizado pelo jornal Público no seu Livro de Estilo, artigo "Números", ponto 1.), prontuários e consultores linguísticos para o português defende o uso do ponto a separar as classes de algarismos (ex.: 1.000.000) e da vírgula para separar a parte inteira da parte decimal (ex.: 100,5).

Como se trata de uma questão de metrologia, mais do que de ortografia, a resolução n.º 10 (https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/22/10/) da 22.ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (Paris, 12 - 17 de Outubro de 2003) organizada pelo Bureau International des Poids et Mesures, em que Portugal participou, é importante e pode contribuir para a uniformização nesta questão (esta resolução apenas reforça a resolução n.º 7 [https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/9/7/] da 9.ª Conferência ocorrida em 1948, que apontava no mesmo sentido): o símbolo do separador decimal poderá ser a vírgula ou o ponto (sobretudo nos países anglo-saxónicos e em teclados de computadores e calculadoras); apenas para facilitar a leitura, os números podem ser divididos em grupos de três algarismos (que correspondem às classes das unidades, milhares, milhões, etc.), a contar da direita, mas estes grupos não devem nunca ser separados por pontos ou por vírgulas (ex.: 1 000 000,5 ou 1 000 000.5 e não 1.000.000,5 ou 1,000,000.5).

Por respeito pelas convenções internacionais e por uma questão de rigor (é fácil de concluir que a utilização do ponto ou da vírgula para separar as classes de algarismos num número que contenha casas decimais pode gerar equívocos), é aconselhável não utilizar outro separador para as classes de algarismos senão o espaço (ex.: 1000000 ou 1 000 000).




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.