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canetitas

A forma canetitasé [derivação feminino plural de canetacaneta].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
canetacaneta
|ê| |ê|
( ca·ne·ta

ca·ne·ta

)
Imagem

Utensílio que contém um depósito de tinta, usado para escrever, desenhar ou rabiscar (ex.: caneta esferográfica).


nome feminino

1. Pequena haste em que se encaixa ou a que se adapta um lápis ou a que se ajusta um aparo, para que se possa escrever.

2. Utensílio que contém um depósito de tinta, usado para escrever, desenhar ou rabiscar (ex.: caneta esferográfica).Imagem

3. Cabo ou pinça com que os operadores cirúrgicos seguram o cautério.

4. [Informal] [Informal] Perna, geralmente delgada.

5. Vassoura (dos varredores municipais).

6. [Portugal: Açores] [Portugal: Açores] Diabo.

7. [Brasil] [Brasil] [Futebol] [Futebol] Forma de ultrapassar um adversário fazendo passar a bola por entre as pernas dele (ex.: levar uma caneta). [Equivalente no português de Portugal: cueca.]


caneta de tinta permanente

Caneta cujo cabo forma um depósito de tinta accionado por um êmbolo roscado, ou que contém um depósito de tinta fixo ou amovível. = CANETA-FONTE, CANETA-TINTEIRO

ir-se abaixo das canetas

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Cambalear ou cair por não ter forças nas pernas (ex.: pôs-se de pé mas foi logo abaixo das canetas). = IR-SE ABAIXO DAS CANELAS

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Desanimar ou desistir por falta de força, de coragem ou de vontade. = IR-SE ABAIXO DAS CANELAS

não se aguentar nas canetas

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Cambalear ou cair por não ter forças nas pernas. = NÃO SE AGUENTAR NAS CANELAS

etimologiaOrigem etimológica:cana + -eta.

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a vossa definição da palavra antropofágico e gostaria também que me dessem um exemplo de como a palavra escatológico pode ser usada com vários sentidos.
O adjectivo antropofágico designa o que é relativo a antropofagia ou a antropófago (cujas definições poderá encontrar no Dicionário da Língua Portuguesa On-line, seguindo as hiperligações) e pode, na maioria dos contextos, ser sinónimo de canibalesco.

O adjectivo escatológico diz respeito a escatologia, mas, atendendo a que esta palavra corresponde a dois homónimos (isto é, palavras que se escrevem e lêem de maneira igual, mas que têm significados e etimologias diferentes), pode ter significados diferentes consoante os contextos. Por exemplo, humor escatológico poderá dizer respeito ao humor feito com recurso a alusões aos excrementos e necessidades fisiológicas; por outro lado, filosofia escatológica poderá dizer respeito à filosofia que trata do que pode acontecer no fim do mundo ou no fim dos tempos.




Com relação à conjugação do verbo adequar e às explicações que vocês forneceram para uma consulta enviada, quero registrar que estranha-me o fato de vocês terminarem a explicação dizendo "..., como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade."
Seguramente, se formos considerar tudo o que hoje é uma hipótese, já como realidade ouviremos inúmeros "a nível de Brasil", "houveram muitos problemas", "menas pessoas", "há dez anos atrás", "fazem muitos anos que não a vejo", etc.
Entendo que, a partir daí, as regras gramaticais não farão mais nenhum sentido na nossa língua portuguesa.
Sem contar que na conjugação desse mesmo verbo, no Pretérito Perfeito do Indicativo, vocês acentuaram a primeira pessoa do plural, regra de acentuação que desconheço e que, se vocês observarem, também não consta do Houaiss.
Permita-me uma segunda observação: a resposta para essa pesquisa vocês consultaram Rebelo Gonçalves, no Vocabulário da Língua Portuguesa, datado de 1966. A última reforma ortográfica data, se não me engano, de 1973, portanto muito tempo depois.
A defectividade de determinados verbos sempre foi objecto de discussão entre linguistas e gramáticos, uma vez que, apesar de alguns serem considerados defectivos em determinadas acepções, o uso das restantes formas que não fazem parte do paradigma defectivo é sempre possível em determinados contextos. Os outros casos que refere como sendo também possíveis de utilização normativa futura são consensuais entre os gramáticos quanto à sua incorrecção, não gerando qualquer discórdia a nível semântico, lexical ou sintáctico. A justificação apresentada na resposta quer apenas indicar que, enquanto até há pouco tempo os dicionários de língua e de conjugação registavam alguns verbos como defectivos, existem obras que actualmente conjugam os mesmos verbos em todas as pessoas, fazendo a indicação da sua defectividade nas gramáticas tradicionais.

O Vocabulário de Rebelo Gonçalves, apesar de editado em 1966, continua a ser a referência para a elaboração de obras lexicográficas e para o esclarecimento de muitas dúvidas. Enquanto não sair do prelo a nova edição revista do Vocabulário de Rebelo Gonçalves ou um novo elaborado pela Academia das Ciências de Lisboa que venha a ser reconhecidamente a referência lexicográfica para o Português europeu, aquele continuará a ser a base por excelência para a elaboração de dicionários e para a resolução de dúvidas lexicais (para a norma europeia do Português).

Ao contrário do que refere, a última reforma ortográfica não data de 1973, uma vez que a lei promulgada nesse ano em Portugal é apenas uma revisão e simplificação de determinados pontos do acordo ortográfico de 1945, que o Brasil não ratificou.

Quanto à flexão acentuada graficamente do verbo adequar no pretérito perfeito do indicativo (adequámos), o paradigma dos verbos regulares da 1.ª conjugação prevê, em Portugal e não no Brasil, que se acentue as formas da primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a aberto) para se distinguir das formas do presente do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a fechado): comprámos/compramos, lavámos/lavamos, registámos/registamos, etc. Portanto, a conjugação apresentada no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa está de acordo com o estabelecido no acordo ortográfico em vigor em Portugal.