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borregada

A forma borregadapode ser [feminino singular particípio passado de borregarborregar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
borregadaborregada
( bor·re·ga·da

bor·re·ga·da

)


nome feminino

1. Rebanho de borregos.

2. [Figurado] [Figurado] Acto de errar. = ENGANO, ERRO

3. [Antigo] [Antigo] Crítica ou advertência dirigida a alguém pela incorrecção de uma acção, afirmação ou omissão. = ADMOESTAÇÃO, REPRIMENDA

etimologiaOrigem etimológica:borrego + -ada.
borregarborregar
( bor·re·gar

bor·re·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Gritar como borrego. = BALAR, BALIR, BARREGAR, BERREGAR


verbo intransitivo

2. [Portugal] [Portugal] [Aeronáutica] [Aeronáutica] Abortar uma aterragem, subindo bruscamente a aeronave para ganhar altitude e impedir a aproximação ao solo (ex.: o avião borregou devido ao mau tempo). [Equivalente no português do Brasil: arremeter.]

3. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Voltar atrás numa decisão tomada (ex.: alguns militantes tentaram defender a posição do partido, mas muitos borregaram). = DESISTIR, RECUAR

4. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Não fazer absolutamente nada (ex.: existe coisa melhor do que passar a tarde em casa a borregar?). = BEZERRAR

etimologiaOrigem etimológica:borrego + -ar.
borregadaborregada


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber das regras para o uso adequado da palavra se.
Para empregar correctamente a palavra se, é necessário analisar e perceber a diferença entre duas classificações, a de conjunção subordinativa (em 1) e a de pronome pessoal átono (em 2).

1 Como conjunção, a palavra se surge para ligar frases subordinadas e pode ter vários valores, que se podem resumir basicamente em:
1.1 Conjunção subordinativa condicional, para indicar uma condição ou uma hipótese (ex.: Só podem brincar na rua se não chover; Se chegares atrasado, a responsabilidade é tua).
1.2 Conjunção subordinativa integrante, para iniciar frases interrogativas indirectas (ex. Perguntou se aquilo era verdade).

2 Como pronome pessoal, a palavra se pode corresponder a quatro tipos de estruturas diferentes, estando sempre acompanhada de um verbo (antes ou depois).
2.1 Pronome pessoal átono reflexo, para indicar o complemento directo quando a acção do sujeito recai sobre ele próprio (ex.: Vestiu-se rapidamente.).
2.2 Pronome pessoal átono recíproco, para indicar o complemento directo sobre o qual recai uma acção mutuamente realizada e sofrida por um sujeito plural ou complexo (ex.: Cumprimentaram-se respeitosamente.).
2.3 Pronome pessoal átono que desempenha a função de sujeito indefinido ou indeterminado, com um valor próximo de a gente ou alguém (ex.: -se esse livro com muita facilidade).
2.4 Pronome pessoal átono apassivante, com um valor próximo de uma frase passiva (ex.: Arrenda-se loja no centro).

Sobre esta questão, e porque a palavra se é frequentemente confundida, na ortografia, com a terminação do pretérito imperfeito do conjuntivo, por favor consulte também outra dúvida relacionada em pretérito imperfeito do conjuntivo e presente do indicativo seguido de -se.




Vi a definição de ideal e constava "conjunto imaginário de perfeições que não podem ter realização completa". Queria confirmar com vocês, no caso, se o verbo "poder" não deveria conjugar com "conjunto"? Desta forma, seria "o conjunto não pode" ao invés de "o conjunto não podem". Ou existe a possibilidade de se concordar com "perfeições"? Me soa como o mesmo caso de conjugar "a maioria", em que também o verbo vai para o singular.
A definição referida ("conjunto imaginário de perfeições que não podem ter realização completa") não é uma frase completa. O pronome relativo "que", refere-se a "perfeições" e não ao "conjunto", isto é, são as "perfeições que não podem ter realização completa" e não o "conjunto". Seria, no entanto, possível e correcta outra formulação, se o foco estivesse no "conjunto [...] que não pode ter realização completa", mas cremos que, neste caso, a definição teve intenção de se focar nas "perfeições que não podem ter realização".
Note-se que as definições de dicionário geralmente não têm frases completas, nem verbo principal. Como se trata da definição de um nome ou substantivo, a definição é um grupo nominal, Se integrarmos este grupo nominal numa frase completa, o verbo principal concordará preferencialmente com o núcleo do sintagma nominal (ex.: [o conjunto imaginário de [perfeições que não podem ter realização completa]] pode ser chamado de ideal). Nesse caso, seria um caso de concordâncias em frases com dois núcleos nominais, ligados normalmente por preposição, assunto sobre o qual poderá consultar a resposta à dúvida concordâncias com grupos nominais de estrutura complexa.