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arremetida

A forma arremetidapode ser [feminino singular particípio passado de arremeterarremeter] ou [nome feminino].

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arremetidaarremetida
( ar·re·me·ti·da

ar·re·me·ti·da

)


nome feminino

1. Impulso de quem arremete.

2. Investida; ataque.

3. [Brasil] [Brasil] [Aeronáutica] [Aeronáutica] Subida brusca de uma aeronave prestes a aterrar e que ganha altitude para fazer nova tentativa de aterragem (ex.: o comandante teve de realizar uma arremetida). [Equivalente no português de Portugal: borrego.]

arremeterarremeter
|ê| |ê|
( ar·re·me·ter

ar·re·me·ter

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Atacar com ímpeto. = ARROJAR-SE

2. Lançar-se para diante.

3. [Brasil] [Brasil] [Aeronáutica] [Aeronáutica] Abortar uma aterragem, subindo bruscamente a aeronave para ganhar altitude e impedir a aproximação ao solo (ex.: pista molhada leva piloto a arremeter). [Equivalente no português de Portugal: borregar.]


verbo transitivo

4. Compelir a atacar. = AÇULAR

etimologiaOrigem etimológica:a- + remeter.

arremetidaarremetida

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Traduzir "arremetida" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).