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tranquinha

A forma tranquinhaé [derivação feminino singular de trancatranca].

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trancatranca
( tran·ca

tran·ca

)
Imagem

Portugal: MadeiraPortugal: Madeira

Objeto que serve para prender a roupa a uma corda ou estendal.


nome feminino

1. Barra de ferro ou madeira que, colocada transversalmente, serve para segurar as portas pelo lado interior.

2. [Por extensão] [Por extensão] Obstáculo; peia.

3. Traço muito grosso.

4. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Perna (ex.: ele tinha uma tranca boa; que ricas trancas tem a moça).

5. [Portugal: Madeira] [Portugal: Madeira] Objeto que serve para prender a roupa a uma corda ou estendal.Imagem = MOLA


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

6. [Brasil] [Brasil] Que quer enganar. = TRAMPOLINEIRO, TRAPACEIRO

7. [Brasil] [Brasil] Avarento.


dar às trancas

[Informal] [Informal] Deitar a correr ou fugir. = DAR ÀS CANELA(S), DAR AOS CALCANHARES, DAR ÀS PERNAS

pôr-se nas trancas

[Informal] [Informal] O mesmo que dar às trancas.

etimologiaOrigem etimológica:origem pré-romana.

iconeConfrontar: trança.
tranquinhatranquinha


Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).