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níveis

A forma níveisé [masculino plural de nívelnível].

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nívelnível
( ní·vel

ní·vel

)
Imagem

Instrumento que serve para determinar a horizontalidade de algo (ex.: nível de bolha; nível de pedreiro).


nome masculino

1. Instrumento que serve para determinar a horizontalidade de algo (ex.: nível de bolha; nível de pedreiro).Imagem

2. Linha ou conjunto de pontos que define um plano horizontal.

3. [Por extensão] [Por extensão] Elevação acima de um ponto (ex.: as marcas indicam o nível da água nos vários anos de cheias). = ALTURA

4. Valor, grau em relação a um ponto de referência (ex.: nível máximo).

5. Campo de acção (ex.: a nível financeiro, a instituição está saudável; o filme teve sucesso tanto a nível de público, como a nível de crítica). = ÂMBITO, DOMÍNIO

6. Posição numa hierarquia ou numa estrutura (ex.: nível superior).

7. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Variação no uso da língua consoante as intenções do falante ou a situação de comunicação (ex.: nível de língua; nível informal). = REGISTO

8. Peça roliça que serve para tirar o cogulo às medidas. = RASA, RASOURA


ao nível

À mesma altura.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: LIVEL, OLIVEL

etimologiaOrigem etimológica:francês antigo nivel, hoje francês niveau, do latim libella, -ae, diminutivo de libra, -ae, peso de 333 gramas, balança, medida para líquidos, nível, contrapeso.

vistoPlural: níveis.
iconPlural: níveis.
níveisníveis

Auxiliares de tradução

Traduzir "níveis" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.