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rasa

A forma rasapode ser [feminino singular de rasoraso], [segunda pessoa singular do imperativo de rasarrasar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de rasarrasar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
rasarasa
( ra·sa

ra·sa

)


nome feminino

1. Medida antiga, de capacidade, equivalente ao alqueire.

2. Peça roliça que serve para tirar o cogulo às medidas. = RASOURA

3. O preço mais baixo; descrédito.

4. [Direito] [Direito] Página manuscrita que contém um certo número de linhas e de letras.


à rasa

Até ao limite.

pôr alguém à rasa

O mesmo que pôr alguém pela rasa.

pôr alguém pela rasa

Difamá-lo.

rasa de sal

Três alqueires.

rasarrasar
( ra·sar

ra·sar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Passar a rasoura pela medida.

2. Encher até às bordas uma vasilha ou medida.

3. Roçar, tocar de leve.

4. Correr paralelamente a.


verbo pronominal

5. [Antigo] [Antigo] Arrasar-se; transbordar.

rasoraso
( ra·so

ra·so

)


adjectivoadjetivo

1. Rente, cérceo, rapado, cortado até ao rés de.

2. Pouco elevado.

3. Arrasado com a rasoura.

4. Cheio até às bordas.

5. Liso, que não tem lavores.

6. Que não tem graduação.

7. Sem respaldo.

8. [Geometria] [Geometria] Diz-se de ângulo que mede 180 graus.


nome masculino

9. O chão, planície.

10. Tecido de seda lustrosa e fina.


ir tudo raso

Dar rédea solta à cólera.

nau rasa

A que tinha duas baterias, uma das quais descoberta.

sapato raso

O de entrada baixa, o que não tem tacão, ou tem só salto de prateleira.

sinal raso

O que está por extenso e que não é feito em simples rubrica.

rasarasa

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.