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choques

A forma choquespode ser [masculino plural de choquechoque] ou [segunda pessoa singular do presente do conjuntivo de chocarchocar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
chocarchocar
( cho·car

cho·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

1. Dar choque, ir de encontro a.

2. Ferir a sensibilidade. = MELINDRAR, OFENDER


verbo transitivo e intransitivo

3. Cobrir (a ave) o ovo para lhe desenvolver o germe; estar no choco. = INCUBAR

4. [Figurado] [Figurado] Estragar-se, apodrecer.


verbo transitivo

5. [Figurado] [Figurado] Planear, preparar em segredo. = TRAMAR

6. Dar à luz, produzir.

7. Fazer impressão. = INCOMODAR

8. Ter em si os germes de.

choquechoque
( cho·que

cho·que

)


nome masculino

1. Encontro violento entre um corpo em movimento e ouro ou outros parado ou também em movimento (ex.: do choque resultaram feridos ligeiros). = CONCUSSÃO, COLISÃO, EMBATE

2. Embate entre pessoas. = ENCONTRÃO

3. Encontro entre forças militares.

4. Estado de grande perturbação mental ou psicológica. = ABALO, COMOÇÃO, CONCUSSÃO

5. Divergênca entre pessoas ou ideias. = ANTAGONISMO, COLISÃO, CONFLITO, LUTA

6. Alteração drástica de um estado de coisas que resulta da aplicação de uma medida ou de determinado facto súbito (ex.: choque fiscal).

7. Efeito fisiológico que resulta da passagem de corrente eléctrica pelo corpo.

8. [Medicina] [Medicina] Situação médica grave e súbita de insuficiência na circulação sanguínea ou nas funções vitais do organismo (ex.: choque anafiláctico; choque cardiogénico; choque séptico).

etimologiaOrigem etimológica:francês choc.

choqueschoques

Auxiliares de tradução

Traduzir "choques" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer"
Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é por vezes considerado como sendo próprio de um registo de língua informal.

Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se conversão ou derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex.: o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião).