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vidazinhas

A forma vidazinhasé [derivação feminino plural de vidavida].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
vidavida
( vi·da

vi·da

)


nome feminino

1. O período de tempo que decorre desde o nascimento até à morte dos seres. = EXISTÊNCIA

2. Determinada fase desse período.

3. Modo de viver.

4. Comportamento.

5. Ocupação, profissão, carreira.

6. Princípio de existência, de força, de entusiasmo, de actividade (diz-se das pessoas e das coisas).

7. Fundamento, essência; causa, origem.

8. Biografia.


ir à vida

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Ficar destruído ou estragado (ex.: os óculos foram à vida).

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Deixar de existir (ex.: o dinheiro já foi à vida). = DESAPARECER

má vida

Vida de ócio ou de vadiagem.

[Depreciativo] [Depreciativo] Prostituição.

passar a vida

Usa-se seguido da preposição a e infinitivo, de gerúndio ou de preposição e sintagma nominal, para indicar continuidade da acção (ex.: passam a vida a reclamar; passam a vida jogando golfe; passas a vida na farra; passa a vida de baixa).

puxa vida

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Expressão designativa de espanto, irritação ou impaciência. = POÇA, POXA, PUXA

vida airada

[Informal] [Informal] Vida desregrada de estroina ou vagabundo. = VAGABUNDAGEM, VIDAIRADA

vida civil

Os direitos civis.

vida de relação

[Biologia] [Biologia]  Funções que põem o ser vivo em comunicação com o mundo exterior.

vida eterna

Vida futura, a outra vida, a existência espiritual depois da morte.

A bem-aventurança, a glória eterna.

vida flauteada

Vida simplificada, sem preocupações nem trabalhos.



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




USO CAPEÃO: é uma figura que se utiliza em direito, em que a pessoa solicita a propriedade de um terreno ou objecto que está na sua posse há bastante tempo mas não tem documento que prove essa posse. A palavra capeão ( ou capião ??) tem o sentido de posse.
À figura jurídica a que se refere dá-se o nome de usucapião (derivado do latim usucapionem), como poderá verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.