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futura

A forma futurapode ser [feminino singular de futurofuturo], [segunda pessoa singular do imperativo de futurarfuturar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de futurarfuturar] ou [nome feminino].

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futurafutura
( fu·tu·ra

fu·tu·ra

)


nome feminino

1. [Informal] [Informal] Noiva.

2. A prometida em casamento.

futurarfuturar
( fu·tu·rar

fu·tu·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Predizer; prever; calcular; supor, conjecturar.


verbo intransitivo

2. Fazer vaticínios.

etimologiaOrigem etimológica:futuro + -ar.

futurofuturo
( fu·tu·ro

fu·tu·ro

)


adjectivoadjetivo

1. Que há-de ser, há-de acontecer ou há-de vir (ex.: acontecimentos futuros; gerações futuras). = VINDOURO

2. Que se prevê que venha a ter determinado estado ou qualidade num momento próximo (ex.: futuro marido; estes estudantes são os futuros licenciados).


nome masculino

3. O tempo que há-de vir.

4. O porvir.

5. Destino.

6. O resto da vida.

7. Vindouros.

8. Noivo.

9. [Gramática] [Gramática] Tempo verbal que indica acção futura.

10. [Economia] [Economia] Conjunto de compras e vendas de títulos ou mercadorias, com intuitos especulativos, para entrega e pagamento em data futura (ex.: contrato de futuros; mercado de futuros).


futuro necessário

[Gramática] [Gramática]  Tempo futuro que se exprime com o presente do indicativo do auxiliar haver de (irei é futuro voluntário ou contingente; hei-de ir é futuro obrigatório ou necessário).

futuro obrigatório

[Gramática] [Gramática]  O mesmo que futuro necessário.

etimologiaOrigem etimológica:latim futurus, -a, -um, particípio futuro de sum, esse, ser.

futurafutura

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Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.