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futuramente

A forma futuramentepode ser [derivação de futurofuturo] ou [advérbio].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
futuramentefuturamente
( fu·tu·ra·men·te

fu·tu·ra·men·te

)


advérbio

1. De modo futuro.

2. Num tempo posterior ao tempo presente; num tempo futuro.ANTERIORMENTE

3. Depois.ANTES

etimologiaOrigem etimológica: futuro + -mente.
futurofuturo
( fu·tu·ro

fu·tu·ro

)


adjectivoadjetivo

1. Que há-de ser, há-de acontecer ou há-de vir (ex.: acontecimentos futuros; gerações futuras). = VINDOURO

2. Que se prevê que venha a ter determinado estado ou qualidade num momento próximo (ex.: futuro marido; estes estudantes são os futuros licenciados).


nome masculino

3. O tempo que há-de vir.

4. O porvir.

5. Destino.

6. O resto da vida.

7. Vindouros.

8. Noivo.

9. [Gramática] [Gramática] Tempo verbal que indica acção futura.

10. [Economia] [Economia] Conjunto de compras e vendas de títulos ou mercadorias, com intuitos especulativos, para entrega e pagamento em data futura (ex.: contrato de futuros; mercado de futuros).


futuro necessário

[Gramática] [Gramática]  Tempo futuro que se exprime com o presente do indicativo do auxiliar haver de (irei é futuro voluntário ou contingente; hei-de ir é futuro obrigatório ou necessário).

futuro obrigatório

[Gramática] [Gramática]  O mesmo que futuro necessário.

etimologiaOrigem etimológica: latim futurus, -a, -um, particípio futuro de sum, esse, ser.
futuramentefuturamente


Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.