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contingente

A forma contingentepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de contingentarcontingentar], [terceira pessoa singular do imperativo de contingentarcontingentar], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de contingentarcontingentar], [adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros] ou [nome masculino].

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contingentecontingente
( con·tin·gen·te

con·tin·gen·te

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que pode ou não existir ou acontecer. = EVENTUAL, INCERTO

2. Que acontece por acaso ou por acidente. = ACIDENTAL, CASUAL, FORTUITO

3. Que, entre vários, compete a cada um.

4. Que foi pensado para substituir outro na ocorrência de eventualidades (ex.: planos contingentes).


nome masculino

5. A parte que cabe a cada um numa distribuição. = QUINHÃO, QUOTA-PARTE

6. Determinação quantitativa.

7. Destacamento de militares para o desempenho de uma missão ou para a realização de determinada tarefa.

8. Grupo de militares que se destacam para um serviço.

9. Quantidade máxima de pessoas ou de objectos.

etimologiaOrigem etimológica: latim contingens, -entis, particípio presente de contingo, -ere, tocar, atingir, chegar a, ser vizinho de, encontrar, achar, acontecer.
contingentarcontingentar
( con·tin·gen·tar

con·tin·gen·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fixar contingentes para as mercadorias. = CONTINGENCIAR

2. Estabelecer limitações. = CONTINGENCIAR, LIMITAR

3. Criar contingentes.

etimologiaOrigem etimológica: contingente + -ar.
contingentecontingente

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



É correta a frase há alguns anos atrás? Ou se deve dizer apenas há alguns anos ou alguns anos atrás?
A expressão há alguns anos atrás e outras de estrutura semelhante (ex.: há dois minutos atrás, há três dias atrás), apesar de muito divulgada e de ser considerada aceitável por muitos falantes, é desaconselhada por conter em si uma redundância desnecessária: o verbo haver indica tempo decorrido (ex.: há dois anos que não a vejo; o filme acabou há uns minutos) e o advérbio atrás serve também para indicar tempo passado (ex.: semanas atrás tinha havido o mesmo problema, um minuto atrás disse o contrário). Por este motivo, será aconselhável substituir a expressão há alguns anos atrás por há alguns anos ou por alguns anos atrás.



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.