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renda-o

A forma renda-opode ser [feminino singular de rendarenda], [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de renderrender], [segunda pessoa singular do imperativo de rendarrendar], [terceira pessoa singular do imperativo de renderrender], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de renderrender] ou [terceira pessoa singular do presente do indicativo de rendarrendar].

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renda1renda1
( ren·da

ren·da

)


nome feminino

1. Quantia paga regularmente pelo locatário de uma casa ou propriedade ao seu proprietário.

2. Produto anual que se tira de bens imóveis, semoventes, empregos, etc. = RENDIMENTO

3. O que se paga pelo aluguer de uma casa ou fazenda.

etimologiaOrigem etimológica:latim vulgar *rendita, plural neutro de *renditus, particípio passado de *rendire, render, alteração do latim reddo, -ere , restituir, devolver, dar, cumprir, pagar, recompensar.
rendar1rendar1
( ren·dar

ren·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar ou tomar em arrendamento. = ARRENDAR


verbo intransitivo

2. Pagar renda ou rendimento.

etimologiaOrigem etimológica:renda, quantia + -ar.
renda2renda2
( ren·da

ren·da

)
Imagem

Obra delicada, de malha ou tecido aberto, com vários desenhos, feita com linho, seda, fio de ouro ou prata, etc.


nome feminino

Obra delicada, de malha ou tecido aberto, com vários desenhos, feita com linho, seda, fio de ouro ou prata, etc.Imagem

etimologiaOrigem etimológica:espanhol randa.
rendar2rendar2
( ren·dar

ren·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Guarnecer de renda. = ARRENDAR

etimologiaOrigem etimológica:renda, obra de malha + -ar.
rendar3rendar3
( ren·dar

ren·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

[Agricultura] [Agricultura] Dar segunda sacha; voltar a cavar (ex.: rendar o milho). = ARRENDAR, REDAR, REDRAR

etimologiaOrigem etimológica:latim reitero, -are, repetir.
renderrender
|ê| |ê|
( ren·der

ren·der

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Prestar, pagar, satisfazer.

2. Fazer cessar a resistência, vencer, submeter.

3. Domar.

4. Obrigar a; seduzir, levar a.

5. Fatigar, alquebrar.

6. Mover a um sentimento bom ou mau. = COMOVER, SENSIBILIZAR

7. Dar como lucro.

8. Produzir.

9. Atingir o montante de, ascender.

10. Causar.

11. Ofertar, dedicar.

12. Substituir, ficar no lugar de.

13. Restituir, dar, entregar.


verbo intransitivo

14. Dar de si, ceder (ao peso).

15. Estalar, rachar-se.

16. Quebrar-se; ficar com hérnia.

17. Dobrar-se, pender.

18. Dar vantagem, ser de proveito.


verbo pronominal

19. Dar-se por vencido ou deixar de resistir. = CAPITULAR, ENTREGAR-SE, SUBMETER-SE

20. Abater, quebrar-se.

21. Ficar penhorado ou agradecido.

22. Quebrar; adquirir uma hérnia.

23. [Marinha] [Marinha] Ficar desarvorado.


render a alma ao Criador

Morrer.

render graças

Agradecer.

etimologiaOrigem etimológica:latim vulgar *rendire, render, alteração do latim reddo, -ere , restituir, devolver, dar, cumprir, pagar, recompensar.

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber como se emprega ...asse ou ...-se.
A questão que nos coloca parece dizer respeito à diferença entre 1) as formas da primeira e terceira pessoas do singular do pretérito imperfeito do conjuntivo (ou subjuntivo, no Brasil) de verbos de tema em -a- (ex.: lavar - Se eu lavasse o casaco com água, ele estragava-se) e em -e- (ex.: comer - Esperava que ele comesse a sopa toda; Não queria que ele vendesse a casa) e 2) as formas da terceira pessoa do singular do presente do indicativo dos mesmos verbos, seguidas do pronome pessoal átono se (ex.: Ele lava-se todos os dias; Come-se bem neste restaurante; Vende-se este carro).

Os exemplos acima indicados (lavasse/lava-se; comesse/come-se e vendesse/vende-se) são formas parónimas, isto é, escrevem-se e pronunciam-se de forma semelhante (mas não igual), tendo, porém, significados diferentes.

Uma estratégia importante para empregar correctamente estas formas diferentes é analisar o contexto em que estão inseridas. Vejamos então os contextos do conjuntivo de 1) e do pronome pessoal de 2):

1) O pretérito imperfeito do conjuntivo é um tempo verbal usado para expor um desejo/pedido num tempo passado ou atemporal (ex.: Esperava que ele comesse a sopa toda; Não queria que ele vendesse a casa) ou uma possibilidade/hipótese no passado ou num momento atemporal (ex.: Se eu gostasse de viajar, já a tinha visitado; Pediu-lhe para não conduzir, caso bebesse). Trata-se sempre, nestes casos, de uma palavra só, pois corresponde apenas a uma forma verbal.
Do ponto de vista da pronúncia, estas formas verbais têm sempre o acento tónico da palavra na penúltima sílaba (ex.: bebesse, comesse, gostasse, vendesse).

2) As formas da terceira pessoa do singular do presente do indicativo seguidas do pronome pessoal átono se podem corresponder a 3 tipos de estruturas diferentes. Trata-se sempre, em qualquer destes três casos, de duas palavras, um verbo no presente do indicativo e um pronome pessoal.
Do ponto de vista da pronúncia, e também nestes três casos, estas formas verbais têm sempre o acento tónico da palavra na penúltima sílaba (ex.: bebe, come, gosta, vende), mas como há um pronome pessoal átono a seguir, é como se a construção verbo+pronome fosse uma palavra só, acentuada sempre na antepenúltima sílaba (ex.: bebe-se, come-se, gosta-se, vende-se).

As três estruturas pronominais diferentes são as seguintes:
2.1) Forma da terceira pessoa do indicativo seguida de um pronome pessoal átono reflexo se. Neste caso, o sujeito faz uma acção sobre si próprio (ex.: Ele lava-se todos os dias.).
Para nunca confundir esta construção com formas do pretérito imperfeito do conjuntivo, poderá, no mesmo contexto e com o mesmo sentido, substituir o sujeito, a forma verbal e o pronome se por outra pessoa gramatical (ex. Ele lava-se --> Tu lavas-te, logo trata-se de verbo+pronome pessoal reflexo).

2.2) Forma da terceira pessoa do indicativo seguida de um pronome pessoal átono que desempenha a função de sujeito indefinido ou indeterminado, com um valor próximo de a gente ou alguém (ex.: Come-se bem neste restaurante).
Para nunca confundir esta construção com formas do pretérito imperfeito do conjuntivo, poderá, no mesmo contexto e com o mesmo sentido, substituir o pronome se por outro sujeito como a gente ou alguém (ex.: Come-se bem neste restaurante --> A gente come bem neste restaurante, logo trata-se de verbo+pronome pessoal sujeito indefinido).

2.3) Forma da terceira pessoa do indicativo seguida de um pronome pessoal átono apassivante se, com um valor próximo de uma frase passiva (ex.: Vende-se este carro).
Para nunca confundir esta construção com formas do pretérito imperfeito do conjuntivo, poderá, no mesmo contexto e com o mesmo sentido, substituir o pronome se por uma construção passiva (ex.: Vende-se este carro --> Este carro é vendido, logo trata-se de verbo+pronome pessoal apassivante).




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).