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fazenda

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fazendafazenda
( fa·zen·da

fa·zen·da

)


nome feminino

1. Conjunto de bens, haveres.

2. Herdade destinada a grande cultura.

3. [Economia] [Economia] Conjunto das finanças públicas.

4. [Jurídico, Jurisprudência] [Jurídico, Jurisprudência] Conjunto de bens e direitos que constituem o património de alguém que os pode administrar e dispor deles.

5. Tecido; pano; estofo.

6. Mercadoria.

7. Conjunto de géneros destinados à venda.

8. [Antigo] [Antigo] Reputação de mulher honesta.

9. [Antigo] [Antigo] Peleja; acção.

10. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Rebanho.

11. [Figurado] [Figurado] Qualidade; carácter.

12. [Brasil, Popular] [Brasil, Popular] Mulher bela e airosa.

etimologiaOrigem etimológica: latim vulgar *facenda, do latim facienda, plural neutro de faciendus, -a, -um, gerundivo de facio, -ere, fazer.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:fanca.
fazendafazenda

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Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.