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pretérita

A forma pretéritaé [feminino singular de pretéritopretérito].

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pretéritopretérito
( pre·té·ri·to

pre·té·ri·to

)


adjectivoadjetivo

1. Que já passou (ex.: acredita em vidas pretéritas; o artigo saiu no jornal da pretérita sexta-feira).


nome masculino

2. [Gramática] [Gramática] Tempo dos verbos que designa acção ou estado anterior.


pretérito imperfeito do conjuntivo

[Gramática] [Gramática]  Tempo verbal que apresenta uma acção ou um estado como possível ou contingente num momento anterior ao momento da enunciação ou ao momento da oração principal, geralmente numa oração subordinada (ex.: estes são exemplos do pretérito imperfeito do conjuntivo: se estudasse mais, teria melhor nota; o médico desaconselhou que eu comesse doces; se partisses agora, chegavas a tempo).

pretérito imperfeito do indicativo

[Gramática] [Gramática]  Tempo verbal em que a acção ou o estado dura ou se repete no passado (ex.: estes são exemplos do pretérito imperfeito do indicativo: andava doente; corria muito em criança; o comboio partia sempre à mesma hora).

pretérito imperfeito do subjuntivo

[Gramática] [Gramática]  O mesmo que pretérito imperfeito do conjuntivo.

pretérito mais-que-perfeito do conjuntivo

[Gramática] [Gramática]  Tempo verbal composto que exprime uma acção ou um estado hipotético que é passado e anterior a outra acção, a outro estado ou a outro tempo também passados, geralmente numa oração subordinada (ex.: estes são exemplos do pretérito mais-que-perfeito do conjuntivo: se ele tivesse andado mais depressa, teria vencido a corrida; não esperava que tivesses comido o bolo todo; tinha esperança de que eles ainda não tivessem partido).

pretérito mais-que-perfeito do indicativo

[Gramática] [Gramática]  Tempo verbal simples ou composto que exprime uma acção ou um estado passado anterior a outra acção, estado ou tempo também passados (ex.: estes são exemplos do pretérito mais-que-perfeito do indicativo: nunca tinha andado de avião antes; comera muito naquela noite, daí a indisposição; quando chegaram, o comboio já partira).

pretérito mais-que-perfeito do subjuntivo

[Gramática] [Gramática]  O mesmo que pretérito mais-que-perfeito do conjuntivo.

pretérito perfeito composto do indicativo

[Gramática] [Gramática]  Tempo verbal em que a acção ou o estado teve início no passado e se repete ou continua (ex.: estes são exemplos do pretérito perfeito composto do indicativo: ele tem andado triste; não tens comido muito; o comboio tem partido atrasado).

pretérito perfeito do conjuntivo

[Gramática] [Gramática]  Tempo verbal composto que exprime uma acção ou um estado hipotético perfeitamente acabado, geralmente numa oração subordinada (ex.: estes são exemplos do pretérito perfeito do conjuntivo: espero que ele tenha andado depressa; será necessário que tenhamos comido o suficiente; temo que tenham partido sem nos avisarem).

pretérito perfeito do subjuntivo

[Gramática] [Gramática]  O mesmo que pretérito perfeito do conjuntivo.

pretérito perfeito simples do indicativo

[Gramática] [Gramática]  Tempo verbal em que a acção ou o estado está perfeitamente acabado (ex.: estes são exemplos do pretérito perfeito simples do indicativo: andou triste durante alguns dias; comeu o bolo todo; partiu ontem).

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: PASSADO

etimologiaOrigem etimológica:latim praeteritus, -a, -um, particípio passado de praetereo, -ire, passar ao longo de, passar diante, exceder, ultrapassar, decorrer, omitir, deixar de lado.
pretéritapretérita

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Dúvidas linguísticas



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).




Ouvi a um treinador de futebol a palavra evoluência referindo-se à evolução da sua equipe. Não creio que exista o vocábulo.
A palavra evoluência não se encontra registada em nenhum dicionário ou vocabulário consultado, nem se encontra em corpora e motores de pesquisa na internet, pelo que será mais aconselhável, de facto, o uso da palavra evolução.

Esta palavra, apesar de não ter curso na língua, parece no entanto ser formada a partir do verbo evoluir com um sufixo (-ência), usado regularmente para formação de substantivos abstractos a partir de verbos, como em antecedência, anuência, dormência, intercorrência, regência ou sobrevivência, por exemplo.