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pentinho

A forma pentinhoé [derivação masculino singular de pentepente].

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pentepente
( pen·te

pen·te

)
Imagem

MúsicaMúsica

Peça em forma de barra, geralmente de osso ou de plástico, que se coloca sobre o cavalete e serve para apoiar as cordas de alguns instrumentos e as afastar do tampo superior.


nome masculino

1. Pequeno instrumento dentado que serve para limpar, compor ou segurar os cabelos da cabeça.

2. Instrumento de metal com que os cardadores preparam a lã. = CARDA

3. Entre tecelões, a peça de madeira comprida com pequenas aberturas por onde passam os fios.

4. [Armamento] [Armamento] Peça acessória das armas de fogo usada para encaixar as balas que vão recarregar a arma (ex.: pente de balas). = CARREGADOR

5. [Jogos] [Jogos] No jogo da bisca, o facto de um parceiro fazer quatro jogos seguidos.

6. [Música] [Música] Peça em forma de barra, geralmente de osso ou de plástico, que se coloca sobre o cavalete e serve para apoiar as cordas de alguns instrumentos e as afastar do tampo superior.Imagem

7. [Informal] [Informal] Mulher bonita.

8. [Informal] [Informal] Amásia.

9. [Informal] [Informal] Conjunto dos pêlos púbicos.


a pente fino

[Informal] [Informal] Com minúcia, para apanhar ou detectar o que se procura (ex.: a polícia passou o local a pente fino; as contas foram vistas a pente fino). [Confrontar: pente-fino.]

pente dos bichos

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Pente com dentes muito próximos uns dos outros, geralmente usado para retirar do cabelo piolhos e lêndeas. = PENTE-FINO

etimologiaOrigem etimológica:latim pecten, -inis.

pentinhopentinho


Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.