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pentinhos

A forma pentinhosé [derivação masculino plural de pentepente].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
pentepente
( pen·te

pen·te

)
Imagem

MúsicaMúsica

Peça em forma de barra, geralmente de osso ou de plástico, que se coloca sobre o cavalete e serve para apoiar as cordas de alguns instrumentos e as afastar do tampo superior.


nome masculino

1. Pequeno instrumento dentado que serve para limpar, compor ou segurar os cabelos da cabeça.

2. Instrumento de metal com que os cardadores preparam a lã. = CARDA

3. Entre tecelões, a peça de madeira comprida com pequenas aberturas por onde passam os fios.

4. [Armamento] [Armamento] Peça acessória das armas de fogo usada para encaixar as balas que vão recarregar a arma (ex.: pente de balas). = CARREGADOR

5. [Jogos] [Jogos] No jogo da bisca, o facto de um parceiro fazer quatro jogos seguidos.

6. [Música] [Música] Peça em forma de barra, geralmente de osso ou de plástico, que se coloca sobre o cavalete e serve para apoiar as cordas de alguns instrumentos e as afastar do tampo superior.Imagem

7. [Informal] [Informal] Mulher bonita.

8. [Informal] [Informal] Amásia.

9. [Informal] [Informal] Conjunto dos pêlos púbicos.


a pente fino

[Informal] [Informal] Com minúcia, para apanhar ou detectar o que se procura (ex.: a polícia passou o local a pente fino; as contas foram vistas a pente fino). [Confrontar: pente-fino.]

pente dos bichos

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Pente com dentes muito próximos uns dos outros, geralmente usado para retirar do cabelo piolhos e lêndeas. = PENTE-FINO

etimologiaOrigem etimológica:latim pecten, -inis.

pentinhospentinhos


Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.



Gostava de saber se a vossa ferramenta FLiP pode corrigir palavras com especificação de gênero, sugerindo palavras que não especificam gênero masculino ou feminino. Por exemplo, a correção de "menino" para "menine", para ser neutro.
O FLiP (Ferramentas para a Língua Portuguesa) oferece verificação e sugestões de correcção em casos de concordâncias de género, número e pessoa. No entanto, no caso especificado não se trata de um erro de concordância, mas de uma tomada de posição sociopolítica que, por opção individual, se reflecte linguisticamente, e que os correctores ortográficos, sintácticos e estilísticos não incorporam por não se tratar de prática generalizada pelos falantes e escreventes do português nem estar consignada pelos instrumentos legais que dispõem sobre a ortografia da língua portuguesa.
Adicionalmente, deve referir-se que, em português, o género gramatical não corresponde sempre ao sexo da entidade referente. Além disso, a língua portuguesa, tal como é usada pelos falantes e descrita pelas gramáticas, não tem género neutro, sendo o género em português uma categoria morfossintáctica dos nomes que admite apenas dois valores (feminino e masculino).

Em geral, quando associado a um nome animado, o género aplica-se a entidades de sexo masculino ou feminino, mas a oposição de género masculino/feminino não se limita a esta distinção, havendo, principalmente nos nomes inanimados, convenções linguísticas que não têm nenhum referente relacionado com o sexo (ex.: o frasco , a garrafa). Para além disso, os nomes epicenos (ex.: elefante [fêmea/macho]) e os nomes sobrecomuns (ex.: o cônjuge; a vítima), apesar de terem um valor único de género, podem designar entidades de sexo feminino ou masculino.
Os nomes de dois géneros (ou nomes comuns de dois), quando a mesma forma se pode aplicar ao género feminino e ao masculino, são ambíguos quanto ao género, mas o contexto sintáctico geralmente resolve essa ambiguidade (ex.: a/o estudante aplicada/o). A oposição de género reflecte-se ainda na referência ou substituição por um pronome, na concordância com modificadores (adjectivos, por exemplo) ou na presença de sufixos ou desinências.

A alteração de menino ou menina para *menine, *meninx, *menin@ ou outro tipo de soluções gráficas sem marcação de género não seria propriamente uma correcção, pois do ponto de vista ortográfico essas seriam consideradas formas erradas, uma vez que a ortografia é a parte da língua mais convencional e a única sujeita a textos legais. A alteração para desinências sem marcação explícita de género é uma opção individual do utilizador da língua, que o corrector automático não pode aplicar à generalidade dos usuários nas frases típicas alvo de correcção.