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uns

A forma unsé [masculino plural de umum].

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umum


quantificador numeral cardinal

1. O primeiro dos números inteiros (ex.: um e um são dois).


quantificador numeral cardinalquantificador numeral cardinal

1. O primeiro dos números inteiros (ex.: um e um são dois).

2. Algarismo que o representa.


adjectivo, nome masculino, pronome indefinido e artigoadjetivo, nome masculino, pronome indefinido e artigo

3. Uma só pessoa ou coisa.

4. Unidade.

5. Qualquer, certo.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

6. Que ou o que ocupa o primeiro lugar numa série.


adjectivoadjetivo

7. Que não admite divisão.

8. Igual, da mesma natureza.

9. Que não é múltiplo. = SIMPLES

10. Cujas partes se coadunam para formar um todo.

11. Que fornece um assunto.


pronome indefinido

12. Uma pessoa ou uma coisa.


um a um

Cada um separado dos outros; isoladamente, separadamente (ex.: os carros foram parando um a um, aguardando a ordem de saída). = UM POR UM

um por um

Cada um separado dos outros; isoladamente, separadamente (ex.: conferiu as notas uma por uma). = UM A UM

etimologiaOrigem etimológica:latim unus, -a, -um.

vistoFeminino: uma.
iconFeminino: uma.
Ver também resposta à dúvida: concordância com "um dos que / uma das que".
unsuns

Palavras vizinhas

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



À custa ou às custas?
Ambas as locuções prepositivas à custa de e às custas de são possíveis e sinónimas (ex.: Ele vive à(s) custa(s) dos pais; Subiu na vida à(s) custa(s) de muito esforço), encontrando-se atestadas em dicionários recentes de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002).