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escalamento

A forma escalamentopode ser [derivação masculino singular de escalarescalar] ou [nome masculino].

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escalamentoescalamento
( es·ca·la·men·to

es·ca·la·men·to

)


nome masculino

1. Acto de escalar.

2. Escalada.

etimologiaOrigem etimológica:escalar + -mento.

escalar1escalar1
( es·ca·lar

es·ca·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Entrar em alguma parte galgando muros ou muralhas.

2. Tomar posse de algo com violência. = ASSALTAR, ROUBAR, SAQUEAR

3. Subir a grande altura. = GALGAR, TREPAR

4. Atingir com escada.

5. Graduar por meio de escala.

6. Indicar tarefas, funções ou horários para determinadas pessoas, ou vice-versa.

7. Fazer escala ou paragem em determinado local, antes do destino final (ex.: o navio escalou vários portos pequenos; o avião escala em Barcelona).


verbo transitivo e intransitivo

8. Ficar rápida e progressivamente maior ou mais intenso (ex.: o incidente escalou a tensão entre os dois países; os preços das casas escalaram). = AUMENTAR, SUBIRDIMINUIR, DESESCALAR

etimologiaOrigem etimológica:escala + -ar.

escalar2escalar2
( es·ca·lar

es·ca·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Abrir, estripar e salgar o peixe.

etimologiaOrigem etimológica:es- + calar.

escalar3escalar3
( es·ca·lar

es·ca·lar

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Relativo a escala.

2. Que se representa por meio de escala.

3. Que contém escala ou uma série de diferentes níveis, graus.

etimologiaOrigem etimológica:escala + -ar.

escalamentoescalamento


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.