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bombando

A forma bombandoé [gerúndio de bombarbombar].

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bombarbombar
( bom·bar

bom·bar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Usar uma bomba para encher com um fluido ou para elevar ou movimentar um fluido (ex.: bombar água; bombar ar). = BOMBEAR


verbo intransitivo

2. [Informal] [Informal] Fazer sucesso (ex.: o vídeo bombou na Internet).

3. [Informal] [Informal] Estar ou ser muito animado (ex.: o desfile bombou com a entrada dos músicos).

4. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Estar ou ser forte, intenso (ex.: não se ouvia nada com a música a bombar; a meio da manhã o sol já bombava forte e feio).

5. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Fazer algo com energia (ex.: o atacante esteve bem, bombou durante todo o jogo).


verbo transitivo e intransitivo

6. [Informal] [Informal] Ter muita afluência (ex.: a inauguração vai bombar de gente famosa; a festa bombou; a publicação da foto bombou de comentários).

7. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Repetir exame ou ano escolar por falta de aproveitamento (ex.: as provas ainda não acabaram e eu já bombei geografia; este ano vou bombar; não quero bombar em português). = REPROVAR

etimologiaOrigem etimológica:bomba + -ar.

bombandobombando


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).