PT
BR
Pesquisar
Definições



bombado

A forma bombadopode ser [masculino singular particípio passado de bombarbombar], [adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino] ou [adjectivoadjetivo].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
bombadobombado
( bom·ba·do

bom·ba·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se bombou.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

2. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Que ou o que apresenta músculos corporais muito desenvolvidos, seja pela prática de culturismo, seja pelo consumo de anabolizantes (ex.: peitorais bem bombados; lá vem a turma dos bombados).

etimologiaOrigem etimológica:particípio de bombar.

bombarbombar
( bom·bar

bom·bar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Usar uma bomba para encher com um fluido ou para elevar ou movimentar um fluido (ex.: bombar água; bombar ar). = BOMBEAR


verbo intransitivo

2. [Informal] [Informal] Fazer sucesso (ex.: o vídeo bombou na Internet).

3. [Informal] [Informal] Estar ou ser muito animado (ex.: o desfile bombou com a entrada dos músicos).

4. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Estar ou ser forte, intenso (ex.: não se ouvia nada com a música a bombar; a meio da manhã o sol já bombava forte e feio).

5. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Fazer algo com energia (ex.: o atacante esteve bem, bombou durante todo o jogo).


verbo transitivo e intransitivo

6. [Informal] [Informal] Ter muita afluência (ex.: a inauguração vai bombar de gente famosa; a festa bombou; a publicação da foto bombou de comentários).

7. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Repetir exame ou ano escolar por falta de aproveitamento (ex.: as provas ainda não acabaram e eu já bombei geografia; este ano vou bombar; não quero bombar em português). = REPROVAR

etimologiaOrigem etimológica:bomba + -ar.

bombadobombado


Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber se as palavras escritas em letras maiúsculas são acentuadas. Ex.: ÁRVORE.
Na ortografia portuguesa, as palavras têm a mesma acentuação independentemente de serem grafadas com letras maiúsculas ou minúsculas. Assim, se pretender escrever árvore, ébano, ímpeto, óbito, único com inicial maiúscula ou totalmente em maiúsculas, deverá escrever Árvore ou ÁRVORE, Ébano ou ÉBANO, Ímpeto ou ÍMPETO, Óbito ou ÓBITO ou Único ou ÚNICO.

O texto do Acordo Ortográfico, que regula a ortografia do português europeu e que tem regras específicas para o uso de maiúsculas nas bases XXXIX a XLVII, não refere explicitamente este assunto, mas o próprio texto legal contém sempre acentos em maiúsculas, nomeadamente em palavras como "MINISTÉRIO", "Ámon", "Áustria-Hungria", "Nun'Álvares", "Índias" ou no nome do Presidente da República em 1945, "ANTÓNIO ÓSCAR DE FRAGOSO CARMONA".

Outras ortografias de línguas românicas próximas do português, como o espanhol ou o francês, têm o mesmo comportamento. A Real Academia Española (Ortografía de la Lengua Española, Madrid: Editorial Espasa Calpe, 1999, p. 53) refere explicitamente que as maiúsculas levam acento e que a Academia nunca estabeleceu uma norma em sentido contrário. Quanto ao francês, a tradição escolar costuma ensinar que as maiúsculas podem não ser acentuadas, não sendo essa, no entanto, a posição da Académie Française, que recomenda o uso sistemático das maiúsculas acentuadas; também a União Europeia, no Código de Redacção Interinstitucional relativo ao francês postula que as maiúsculas são, em princípio, sempre acentuadas (http://publications.europa.eu/code/fr/fr-240203.htm).