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Praxes

A forma Praxespode ser [feminino plural de praxepraxe] ou [segunda pessoa singular do presente do conjuntivo de praxarpraxar].

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praxarpraxar
|ch| |ch|
( pra·xar

pra·xar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

[Portugal] [Portugal] Submeter a praxe, nomeadamente a académica.

etimologiaOrigem etimológica:praxe + -ar.

praxepraxe
|ch| |ch|
( pra·xe

pra·xe

)


nome feminino

1. Uso estabelecido; prática habitual (ex.: nestes casos, manda a praxe que se exija documentos comprovativos da compra do imóvel). = COSTUME, ROTINA

2. Sistema ou conjunto de formalidades ou normas de conduta (ex.: o chá foi servido a meio da tarde, como é da praxe). = ETIQUETA, PRAGMÁTICA

3. [Portugal] [Portugal] Conjunto de regras, costumes e práticas que governam as relações académicas entre alunos de uma instituição de ensino superior, baseado numa relação hierárquica (ex.: praxe universitária). [Equivalente no português do Brasil: trote.]


da praxe

Que é habitual, usual (ex.: os noivos ainda não tiraram as fotografias da praxe).

praxe académica

[Portugal] [Portugal] Conjunto de regras, costumes e práticas que governam as relações académicas entre alunos de uma instituição de ensino superior, baseado numa relação hierárquica (ex.: a universidade promoveu um debate sobre a praxe académica). [Equivalente no português do Brasil: trote estudantil.] = PRAXE

etimologiaOrigem etimológica:grego prâksis, -eos, acção, transacção, negócio.

Ver também resposta à dúvida: pronúncia de praxe.
PraxesPraxes

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).