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praxe

A forma praxepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de praxarpraxar], [terceira pessoa singular do imperativo de praxarpraxar], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de praxarpraxar] ou [nome feminino].

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praxepraxe
|ch| |ch|
( pra·xe

pra·xe

)


nome feminino

1. Uso estabelecido; prática habitual (ex.: nestes casos, manda a praxe que se exija documentos comprovativos da compra do imóvel). = COSTUME, ROTINA

2. Sistema ou conjunto de formalidades ou normas de conduta (ex.: o chá foi servido a meio da tarde, como é da praxe). = ETIQUETA, PRAGMÁTICA

3. [Portugal] [Portugal] Conjunto de regras, costumes e práticas que governam as relações académicas entre alunos de uma instituição de ensino superior, baseado numa relação hierárquica (ex.: praxe universitária). [Equivalente no português do Brasil: trote.]


da praxe

Que é habitual, usual (ex.: os noivos ainda não tiraram as fotografias da praxe).

praxe académica

[Portugal] [Portugal] Conjunto de regras, costumes e práticas que governam as relações académicas entre alunos de uma instituição de ensino superior, baseado numa relação hierárquica (ex.: a universidade promoveu um debate sobre a praxe académica). [Equivalente no português do Brasil: trote estudantil.] = PRAXE

etimologiaOrigem etimológica: grego prâksis, -eos, acção, transacção, negócio.
Ver também resposta à dúvida: pronúncia de praxe.
praxarpraxar
|ch| |ch|
( pra·xar

pra·xar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

[Portugal] [Portugal] Submeter a praxe, nomeadamente a académica.

etimologiaOrigem etimológica: praxe + -ar.
praxepraxe

Auxiliares de tradução

Traduzir "praxe" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Como se escreve, em números, um milhão? Com pontos, sem pontos e com espaços ou sem pontos e sem espaços? 1.000.000, 1 000 000 ou 1000000?
Não há qualquer norma ortográfica para o uso de um separador das classes de algarismos (unidades, milhares, milhões, etc.) ou para o separador das casas decimais, pois o Acordo Ortográfico de 1945 e o Acordo Ortográfico de 1990 (os textos legais reguladores da ortografia portuguesa) são omissos.

Há várias opiniões sobre o assunto e a maioria dos livros de estilo (veja-se, a título de exemplo, o texto disponibilizado pelo jornal Público no seu Livro de Estilo, artigo "Números", ponto 1.), prontuários e consultores linguísticos para o português defende o uso do ponto a separar as classes de algarismos (ex.: 1.000.000) e da vírgula para separar a parte inteira da parte decimal (ex.: 100,5).

Como se trata de uma questão de metrologia, mais do que de ortografia, a resolução n.º 10 (https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/22/10/) da 22.ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (Paris, 12 - 17 de Outubro de 2003) organizada pelo Bureau International des Poids et Mesures, em que Portugal participou, é importante e pode contribuir para a uniformização nesta questão (esta resolução apenas reforça a resolução n.º 7 [https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/9/7/] da 9.ª Conferência ocorrida em 1948, que apontava no mesmo sentido): o símbolo do separador decimal poderá ser a vírgula ou o ponto (sobretudo nos países anglo-saxónicos e em teclados de computadores e calculadoras); apenas para facilitar a leitura, os números podem ser divididos em grupos de três algarismos (que correspondem às classes das unidades, milhares, milhões, etc.), a contar da direita, mas estes grupos não devem nunca ser separados por pontos ou por vírgulas (ex.: 1 000 000,5 ou 1 000 000.5 e não 1.000.000,5 ou 1,000,000.5).

Por respeito pelas convenções internacionais e por uma questão de rigor (é fácil de concluir que a utilização do ponto ou da vírgula para separar as classes de algarismos num número que contenha casas decimais pode gerar equívocos), é aconselhável não utilizar outro separador para as classes de algarismos senão o espaço (ex.: 1000000 ou 1 000 000).