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Manca

A forma Mancapode ser [feminino singular de mancomanco], [segunda pessoa singular do imperativo de mancarmancar] ou [terceira pessoa singular do presente do indicativo de mancarmancar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
mancarmancar
( man·car

man·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tornar manco. = ALEIJAR


verbo intransitivo

2. Andar de forma irregular, geralmente inclinando-se para um dos lados, por defeito ou por doença num pé ou numa perna. = CLAUDICAR, COXEAR, MANQUEJAR

3. [Antigo] [Antigo] Fazer falta. = FALTAR, MANQUEJAR

4. Pender para um dos lados.


verbo pronominal

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Aperceber-se do seu erro ou da inconveniência de uma acção ou afirmação.

etimologiaOrigem etimológica:manco + -ar.

mancomanco
( man·co

man·co

)


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

1. Que ou quem tem um membro, geralmente um dos membros inferiores, a menos ou o tem estropiado ou defeituoso. = ALEIJADO

2. Que ou quem tem um andar irregular. = CAMBADO, COXO


adjectivoadjetivo

3. [Por extensão] [Por extensão] Diz-se do móvel a que falta uma perna.

4. [Figurado] [Figurado] Imperfeito, defeituoso (por falta de parte necessária).


nome masculino

5. [Marinha] [Marinha] Peça curva entalhada nos gios.

etimologiaOrigem etimológica:latim mancus, -a, -um, maneta, privado de mão ou de braço.

iconeConfrontar: manso.
MancaManca

Auxiliares de tradução

Traduzir "Manca" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.