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Manda

A forma Mandapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de mandarmandar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de mandarmandar] ou [nome feminino].

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mandamanda
( man·da

man·da

)


nome feminino

1. Sinal de referência que remete o leitor para outro ponto.

2. [Antigo] [Antigo] Legado.

3. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Peditório para festas religiosas.

mandarmandar
( man·dar

man·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar ordens a (ex.: mandar nos empregados). = GOVERNAR

2. Dar ordem de (ex.: mandaram evacuar o edifício; mandou que se calassem). = DETERMINAR, EXIGIR

3. Ordenar, exigir.

4. Governar, reger.

5. Dirigir.

6. Enviar (ex.: já mandámos a encomenda).

7. Expressar, exprimir, transmitir (ex.: mandar cumprimentos).

8. Arremessar, atirar, lançar (ex.: manda a bola).


verbo intransitivo

9. Ter poder para governar ou dirigir (ex.: habituou-se a mandar). = GOVERNAR

10. Dar ordens (ex.: prefiro sugerir em vez de mandar).


verbo pronominal

11. Atirar-se (ex.: mandou-se à água).

12. [Informal] [Informal] Ir-se embora.


mandar vir

[Informal] [Informal] Reclamar ou mostrar descontentamento.

etimologiaOrigem etimológica:latim mando, -are, confiar, entregar, encarregar, ordenar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "Manda" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).